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Campo Pequeno e os grandes espectáculos Tem sido assim, após uma grande noite logo se segue outra a superar. A temporada começou desde logo bem, na corrida inaugural com 3 óptimas actuações dos cavaleiros António Telles, Vítor Ribeiro e Pablo Hermoso, que esteve verdadeiramente fenomenal. Seguiu-se uma corrida mista, com os jovens cavaleiros Manuel Telles […]

Campo Pequeno e os grandes espectáculos Tem sido assim, após uma grande noite logo se segue outra a superar. A temporada começou desde logo bem, na corrida inaugural com 3 óptimas actuações dos cavaleiros António Telles, Vítor Ribeiro e Pablo Hermoso, que esteve verdadeiramente fenomenal. Seguiu-se uma corrida mista, com os jovens cavaleiros Manuel Telles Bastos e Manuel Lupi, sendo os matadores El Cid, que não repetindo o triunfo da época passada, traçou pinceladas mágicas da sua imensa arte, enquanto Pedrito voltava à noites de glória (surpreendendo ou não) com um triunfo retumbante. Veio depois uma corrida à portuguesa, que resulta noutro espectáculo de grande êxito com Bastinhas, Rouxinol e António Brito Pães, todos ao seu melhor, não esquecendo os forcados já que as pegas espectaculares têm sido apanágio de todas as corridas. Seguidamente, outra corrida mista, em que António Telles actua apenas em plano regular, mas que o matador Morante de La Puebla, compensa largamente com duas grandes faenas de muitíssimo bom gosto e fino recorte, mostrando o clássico que é toda a sua arte sevilhana. Por fim vem a corrida televisionada comemorativa dos 25 anos de alternativa de Rui Salvador, que esteve ao seu melhor no 4º toiro da ordem, saindo João Salgueiro e Leonardo Hernandez em ombros pela porta grande. Se a todos estes êxitos artísticos for acrescido o terem sido testemunhadas por casas cheias, então temos de reafirmar que o Campo Pequeno, é sem sombra de qualquer dúvida (quer a pé quer a cavalo) a grande catedral do Toureio em Portugal. No passado dia 16, quer se queira ou não, foi mais um sucesso extraordinário. Cheguei cerca de um hora antes do início do espectáculo e já as bilheteiras se encontravam encerradas com avisos de lotação esgotada. As expectativas em redor do cartel, eram altissimas e a serem goradas, só se o foram para aqueles que julgam que os toureiros repetem os grandes triunfos quando querem. Não é assim, cada toiro é um toiro e nisso os toiros também mansam. Isto para dizer que Pablo Hermoso de Mendonza, com duas belíssimas lides, culminou excelente actuação, porém, longe de bisar o grande festival, o enorme espectáculo, que deu escassas semanas antes nesta mesma arena. Muito saudada a reaparição do matador Vitor Mendes, que na capa por elegantes e suaves verónicas, arrimadíssimas chiquelinas e bonitas navarras de belo efeito, presenteou o público com aquilo que há de melhor gosto, estando especialmente no seu 2º toiro enorme a bandarilhar. Dada a maldade dos oponentes, Vitor Mendes instrumentou duas faenas de muleta poderosas e denominadores, apesar da perigosidade ser eminente em cada lance, acabando mesmo por ser colhido em impressionante voltareta. Ainda combalido, voltou para terminar a faena e sair por cima – Bravo Maestro. Mas o maior sucesso da corrida, o grande triunfador da noite, voltou a ser (como semanas atrás) Pedrito de Portugal. Meu Deus, que faena monumental no último toiro, indescritível, só mesmo vendo para acreditar. Foi um autêntico recital de estar por diante do toiro, com firmeza, quietude e incrivel proximidade, toureando com plasticidade, com temple, com arte, pondo à prova o classicista, o estilista que sempre foi e será. Uma faena genial, uma noite histórica, na qual os seus detractores deviam estar lá. Pedrito empolgou o público, que de pé o aclamou, saindo em glória, após duas voltas consecutivas à arena. O destino que tudo tira, tudo dá, que o reponha de novo nos grandes palcos do mundo taurino “Espanha e Franças”, porque de resto na América Latina nunca deixou de ser um toureiro querido. É um toureiro de outra galáctica, bem merecido e justificava que a sorte lhe voltasse a sorrir. Luciano Silva

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