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1. A que se deve a fama das termas do Hospital Termal? O que é que estas águas têm de tão especial? A notoriedade das Termas das Caldas da Rainha, seguramente será de origem polifactorial. A forte ligação do homem com a água é ancestral, podendo-se afirmar ter como ponto de partida a própria origem […]

1. A que se deve a fama das termas do Hospital Termal? O que é que estas águas têm de tão especial? A notoriedade das Termas das Caldas da Rainha, seguramente será de origem polifactorial. A forte ligação do homem com a água é ancestral, podendo-se afirmar ter como ponto de partida a própria origem da vida. A água quente (Termal) cuja origem era considerada misteriosa, cedo a Humanidade a usou em práticas mágicas, rituais religiosos, na higiene e mais tarde como o valor terapêutico. A água Termal passou a ter na mente Humana valor simbólico, a que se seguiu valor higiénico e só mais tarde se juntaram os resultados terapêuticos. A ligação entre estes três conceitos ainda hoje perdura. Desde logo coube a excelsa Rainha D. Leonor esposa do Rei D. João II a ideia de fundar o 1.º Hospital Termal do Mundo no ano de 1485 ao qual atribuiu em 18 de Março de 1512 o “Compromisso” ou seja o primeiro regulamento Hospitalar criado em Portugal e um dos mais notáveis que se conhecem daquela época transmitindo-lhe o maior relevo. A singularidade deste Regulamento, entre as várias normas, exigia a presença de Médico, Boticário e Enfermeiros para além de outros profissionais. A própria Rainha pôde testemunhar a fama que as águas já tinham entre os habitantes do seu senhorio de Óbidos, tendo experimentado com sucesso os efeitos curativos das Àguas minerais das Caldas da Rainha. Com o Renascimento houve recrudescimento pelo fascínio das Águas que culminou com o seu apogeu no século XIX / XX. Neste processo de alguns séculos, o povo, médicos a família real e gentes da corte, representantes de profissões consideradas maiores, dos artistas dos escritores e politicos coloriram a frequência das Caldas contracenando com membros de famílias nobres e cosmopolitas vindas de fora na procura desta Estância de renome internacional. O cariz milagroso das águas das Caldas era então a fama reconhecida por todos. D. João V remodelou a Estância de Caldas da Rainha e o Marquês de Pombal no reinado de D. José mandou vir de Itália o químico Doménio Vandelli que efectuou as primeiras análises minero-medicinais nas Caldas da Rainha. Em Portugal, o início da época de ouro do termalismo dá-se com o virar do século XIX para o século XX. Nos hábitos da gente fina e culta entra o de “ir a águas”, mas agora em vez dos votos piedosos são o lazer e o divertimento as duas novas etapas da cura. A afluência da aristocracia, da burguesia e da corte ás Termas (ex. D. Carlos I em Caldas da Rainha) onde remodela o Hospital Termal, inaugura o Hospital S. Isidoro e lança a 1.ª pedra dos Pavilhões do Parque. As termas passavam a ser palco de elegância e de um certo nível de bem estar. A presença de tão afamada clientela, ditou o precioso prestígio que foi catalizador da procura cada vez maior das Termas das Caldas da Rainha. Entretanto com a queda da Monarquia os “Talassas” deixaram de frequentar as Termas e houve uma diminuição na procura termal a que não foram alheias as revoluções proletárias que se seguiriam, assim como a quebra de apoio sociais oficialmente reconhecidas entre 1973 e 1976. Mesmo assim o prestígio das termas das Caldas ultrapassou a monarquia e chegou ao século XXI. Em 1994 quando existiam 41 termas a funcionar em Portugal as Termas das Caldas da Rainha tiveram a 2.ª maior frequência Termal do País bem expressiva nos seus 7778 Termalistas. De 1997 a 2000 as termas tiveram encerradas por contaminação das redes Adutoras e de Distribuição por uma bactéria a Pseudomona Aeruginosa. Ultrapassada esta contaminação com a remodelação total das tubagens e colocação de nova bomba submersível no único Furo (AC2) em exploração de Água Mineral Natural. Houve a reabertura temporária das Termas mas novos constrangimentos obrigaram a encerrar a Estância Termal em 2 anos consecutivos na “época alta” na sequência de 2 contaminações do Balneário por Legionella Pneumofhila. Estas interrupções foram naturalmente desmotivadoras da procura Termal a que se juntou o corte de verbas para modernizar e requalificar a Estânicia. Esta apenas apresenta 50% do Hospital Termal remodelado e com uma pequena diversidade de Técnicas Termais. O Hospital reabriu dia 05.12.2005 mantendo-se em funcionamento ininterrupto até hoje. O Director Clínico da Estância Termal tem visto com agrado a frequência termal a subir significativamente em relação aos anos em que os tratamentos foram várias vezes interrompidos. É de revelar todo o esforço efectuado na melhoria do Balneário termal, quer em habitabilidade, higienização, climatização interior, em termos de atendimento médico com três especialidades (Hidrologia, Fisiatria e Reumatologia), o quadro de Técnicos de Balneoterapia que mais próximas estão dos Termalistas, a que se soma ainda espaços e um equipamento técnico cuidado, Fisioterapeutas, pessoal de Secretariado e Auxiliar, todos factores integradores de uma crescente credibilização da prática termal Caldense quer junto dos Termalistas, quer junto da comunidade científica nomeadamente a médica. Mas é seguramente como factor de primacial importância par além dos recursos humanos referidos, e do trabalho em equipa que com eles pretendemos percorrer um caminho de excelência a acção benéfica para a saúde deve-se singular composição Química da Àgua Mineral das Caldas da Rainha. A Água Mineral Natural (A.M.N) das Caldas da Rainha é sulfúrea, cálcica, cloretada sódica, sulfatada, magnesiana, sulfídrica e levemente fluoretada, termal 34.º / 35.º C, rica em sais com mineralização total próxima dos 3000 mg/l, alguns elementos químicos vestigiários e gases raros, praticamente neutra Ph = 7.04, e bacteriologicamente própria para os fins a que se destina, com efeitos benéficos para a saúde. Os Benefícios dependem de três factores: As suas propriedades Físicas a sua química e o seu microbismo próprio. É uma água quente (ternal) única pela sua composição, rica em sais e gases como o CO2 e gases raros que também fazem parte dos efeitos benéficos para a saúde. Além dos aspectos físicos e químicos a A.M.N. ainda tem matéria orgânica solúvel organizada de consistência gelatinosa associada, constituída por flora autótrofa de algas, e bactérias soprófitas dependentes do enxofre ou “sulfurárea” que constitui o microbismo próprio das águas sulfúreas. Esta rica e importante constituição biológica poderá ser responsabilizada por importantes acções fisiológicas. Assim pela sua temperatura (efeito físico) a Água Mineral Natural fornece calor que facilita a eliminação das calorias e produtos tóxicos com função reguladora da corrente sanguínea e da transpiração com regulação da hemodinâmica e termoregulação com libertação de histamína, secreção de quininas, e endorfinas que dão satisfação e relax aos corpos imersos na Água Mineral Natural. O calor da Água Mineral Natural determina uma diminuição da actividade das fibras gama de fuso neuro muscular aumenta o fluxo capilar pela vasodilatação e tem como consequência directa o aumento do metabolismo celular, muscular e das glândulas sudoriparas, mas também a eliminação dos metabolitos celulares e maior aporte energático e nutritivo ás células com efeito final tonificante. Existe também um efeito analgésico com temperaturas entre os 35.º e 38.º C com dessensibilização directa dos receptores cutâneos da dor que têm uma projecção metamérica sobre os órgãos internos (ex. O estômago 5-9º segmentos medulares dorsais com predomínio esquerdo). O efeito analgésico, também, pode ainda ser resultado indirecto do aumento do fluxo sanguíneo com uma melhoria das trocas nutritivas e dos metabolitos de degradação celular. Acima dos 38.º C o efeito antálgico é decorrente de uma estimulação hipofisária que leva á libertação de ACTH, que a nível da glândula supra renal promove a libertação de cortisona (anti-inflamatório), libertação de Hormona de crescimento e endorfinas (analgésico). Além dos efeitos referidos as águas quentes têm uma acção psicotrofica (cortico-motora) que tem no E.E.G. (electroencefalograma) um efeito de sincronização da actividade do neocortex e dessincronização do arquicortex promovendo sonolência. Tendo o frio um efeito oposto com alerta e vigília. Existe também o efeito mecânico da Água com especial interesse na hidrocinesioterapia e na balneoterapia simples onde a Impulsão hidrostática (Principio de Arquimedes), pela desgravitação dos corpos imersos tem tem uma repercussão terapêutica com diminuição da tensão mecânica a nível articular e peri articular facilitando a mobilização, tornando eficiente uma musculatura debilitada, permite a manutenção de uma memória do movimento, conferindo uma sensção de leveza potenciadora do desejo do movimento. A Resistência Hidrodinâmica que é força que se opõe a deslocação do corpo ou segmento no meio aquático tem reprecussão terapêutica na medida em que possibilita a modificação da resistência ao movimento por forma a aumentar ou diminuir o trabalho muscular. A Força Hidrodinâmica que é uma força dependente da viscosidade e da velocidade de deslocamento do corpo imerso, tem reprecussão terapêutica porque exige contracções isométricas com a finalidade de manter o equilíbrio geral ou como meio facilitador de dterminados movimentos segmentares. A Pressão hidropstática de acordo com a Lei de Pascoal é definida como a força exercida pela altura da massa de água que envolve o corpo sobre cada ponto do mesmo e sendo sempre igual em todos os pontos do líquido colocados ao mesmo nível com repercussão terapêutica na facilitação da circulação de retorno e na mecânica respiratória (se água acima da cintura), com acção diurética por aumento da circulação renal com aumento do filtrado glomerular, inibição reflexa da secreção da Hormona Anti-Diurética (HAD) e libertação auricular do Factor Nutriurético Auricular (FNA). Proporciona uma estimulação propriaceptiva sobre a forma de estimulo dos receptores proprioceptivos, promovendo uma melhor percepção da posição dos membros facilitando a marcha. Existe ainda um efeito geral inespecífico da A.M.N. que funciona no seu todo como um agente agressor externo, desencadeando de forma inespecífica uma “reacção de choque” que no caso de se prolongar, desencadeia um “síndrome geral de adaptação” (não específico). Assim haverá uma reacção de choque e lesão orgânica: com libertação de metabolitos tóxicos pelos tecidos (Histamína, acetilcolina e péptidos activos) – Fase negativa da cura Termal – crise Termal. Esta fase não é obrigatoriamente sintomática, sendo função da intensidade do tratamento Termal, podendo ser interrompida com a paragem ou diminuição do tratamento termal. Reacção contra-choque e estado de resistência que leva á reacção de adaptação suficiente e que corresponde á fase de bem estar da cura termal e finalmente uma última fase a de Estado de esgotamento que é desvio da normalidade ou seja a fase de cansaço Termal. Sob o ponto de vista quimico é de realçar o perfil da A.M.N. das Caldas da Rainha que sendo sulfúrea oq ue equivale a dizer que têm mais de 1 mg/l de enxofre bivalente biologicamente activo (SH2 e SH) com presença de aniões e catiões que prefazem 3000 mg de sais por litro. A acção farmacológica deste tipo de águas depende da acção óxida-redutora a nível celular do enxofre bivalente que apresenta uma acção antitóxica hepática – tiopexica, tioxidante e de sulfoconjugação; uma acção dessensibilizante que melhoram a resposta anafilática e alérgica (diminuição da taxa de globulinas plasmáticas): uma acção metabólica hipoglicemante ligeira (potência e insulina) aumenta o catabolismo dos produtos proteicos 8ácido úrico e ureia na urina); o enxofre é parte integrante dos constituintes da cartilagem (mucopolissacáridos). No aparelho respiratório tem uma acção eutrófica celular, (enxofre necessário a actividade fisiológica celular normalmente presente no muco secretado), acção mucolítica; anti-inflamatória e cicatrizante. A nível do aparelho digestivo tem acção ligeira antiácida e antipéptica (bicabornato), estimulantes do persistaltismo intestinal, hepacto protectora e coleréctica. A nível da pele o enxofre reduzido é queratoplástico e querotalítico e possui ainda discreto efeito antiséptico e antiparasitário. Nas reacções imunológicas inibe a actividade das células inflamatórias. O Microbismo próprio das Águas sulfúreas conhecido por sulfurárea apresenta globalmente em cromatografia um aglomerado que permite identificar cinco esteróides com efeito cicatrizante, anti-inflamatório e condroestimulante. Além das propriedades físicas e químicas já descritas e do microbismo próprio referido a A.M.N. das Caldas da Rainha contém em diminutas quantidades sais de estrôncio, bário, de césio, titânio, bromo, iodo, boro etc., que juntamente com gases raros associados como o argon, hélio, néon, xénon e crípon os quais se relacionam com propriedades radioactivas das águas, e colaboram para o efeito terapêutico das mesmas. A riqueza dos sais com a presença de Sulfuretos na forma reduzida, o microbismo próprio, a temperatura quente e os gases raros, apresentam um perfil único que dá a mais valia ao tratamento Termal. Não se pode generalizar os resultados obtidos com determinada água mineral. Toda a Água Mineral tem a sua própria “personalidade” terapêutica que é ditada primacialmente pelo teor de sais minerais em dissolução mas também pela temperatura, microbismo próprio, a radioactividade e gases raros á maneira dos catalizadores metálicos, produzem acções em completa desarmonia com a pequenez da sua presença. Todos estes aspectos associados ao Ph, ao potencial Redox, á condutividade eléctrica, ao índice de refracção, o índice característico, á alcalinidade, á dureza, ao resíduo seco e á soma das concentrações de todos as espécies, sob a forma de sol ou gel confere-lhe determinadas propriedades benéficas para a saúde. 2. Quais os tratamentos disponíveis nas Termas do Hospital Termal? O Hospital Termal tem desde 2004 três valências organizadas em Serviços autónomos. – Serviço de Hidrologia que utiliza ás Águas Minerais Naturais quer como prevenção quer como terapêutica e ainda com técnicas complementares que promovem a eficácia dos tratamentos; – O Serviço de Medicina Física e de Reabilitação que diagnostica, trata e promove a saúde com as técnicas de recuperação / reabilitação e reeducação; – O Serviço de Reumatologia que estuda e diagnostica, classificando com pormenor todos os tipos de Reumatismos e trata com a farmacologia disponível, com o uso inclusive dos recentes medicamentos biológicos. Das Técnicas Hidrológicas propriamente ditas adstritas ao Serviço de Hidrologia e disponibilizadas desde o ano 2000 existem 24 banheiras distribuídas por 2 secções (Secção A com 14 banheiras e Secção B com 10 banheiras) onde se realizam Banhos sulfurosos simples e Banhos sulfurosos bolha de ar. No ano de 2003 inaugurou-se o Sector de Inaloterapia localizado no 1.º andar direito do Edifício Anexo Balneário Novo onde se realizam tratamentos das vias aéreas superiores nomeadamente: Aerossóis simples, Aerossóis sónicos, Nebulizações, Duche/irrigação Nasal, Gargarejos e Pulverizações. Em 2004 no sentido de aumentar o leque de oferta das técnicas termais abriu ao público no rés do chão do Hospital Termal um Sector de Duche de Vichy, Manilúvio e Pedilúvio o qual é muito procurado pelo público. Em 2006 abriram duas salas de massagem Hidrológica que funcionam como técnicas complementares que melhoram a qualidade de vida dos Termalistas e aumenta a eficácia dos tratamentos termais. Além dos tratamentos hidrológicos propriamente dittos existe um Serviço de Medicina Física e de Reabilitação com 2 ginásios, e vários sectores tais como: Electroterapia; Fototerapia; Termoterapia; Ventiloterapia; Hidroterapia; Cinesioterapia; mecanoterapia; treinos terapêuticos e terapia de grupo que têm uma acção sinergica com os tratamentos termais e permitem diminuir o tempo de “cura termal”. 3. Quais os tratamentos mais procurados? Entre as técnicas de tratamentos disponíveis no Hospital Termal o qual se apresenta apenas requalificado em 50% verifica-se uma procura maioritária dos Banhos sulfurosos bolha de ar, seguidos das massagens Hidrológicas e do Duche de Vichy a nível do Sector de Inaloterapia existe uma procura maior das Nebulizações Cournier seguida das Irrigações nasais e dos Aerossóis sónicos. 4. Quais os principais benefícios para a saúde das agues do Hospital? A Água Mineral das Caldas da Rainha sendo uma Água hipermineralizada com cerca de 3000 mg/l de sais, que apresenta entre os múltiplos elementos constituintes o enxofre bivalente na forma de (SH) Sulfureto e (SH2) gás sulfidríco é o, elemento que lhe dá o seu maior valor terapêutico pelas propriedades anti-inflamatórias; analgésicas, e rejuvenescedoras das cartilagens e paralelamente com acção anti-histamínica, cicatrizante e eufórica cellular, sendo benéfica para tartar todas as formas de reumatismos, das doenças do aparelho respiratório superior e de algumas doenças da pele. No grupo de doenças reumáticas e músculo-esqueléticas tem principal indicação: – As arteroses em todas as localizações; – Nevralgias, periartrites e algodistrofias; – Reumatismos inflamatórios (Artrite Reumatóide, Psoriática; Espondilite Anquilosante) e outras; – Sequelas de Traumatismos (fracturas); – No pré e pós cirurgias várias (Hérnias discais e próteses articulares) Nas doenças das vias aéreas superiores, beneficiam as doenças crónicas, agudas, recidivantes e alérgicas tais como, anginas, sinusitis, rinofaringites, bronquites e bronquiectasias, asma e bronquite crónica. Entre as doenças da pele destacam-se todas as doenças descamativas tais como a psoríase. 5. Poderão as Termas das Caldas da Rainha comparar-se a spas ou clínicas de saúde e relaxamento? É preocupação da Tutela do C.H.C.R. desde 1999, ano em que apresentou um projecto para activar as termas requalificando o Hospital Termal de forma progressiva para dinamizar a vertente clássica historicamente ligado ao sector da Saúde e á prestação de cuidados nesta area, buscando a modernização e requalificação de infra-estruturas e equipamentos na perspectiva de melhor servir os Termalistas clássicos dos tratamentos termais. Paralelamente, esse projecto contemplava adequar a actividade termal ás expectativas e exigencies dos consumidores primacialmente orientados para os sectores de tratamento e prevenção, do Bem-estar e do Lazer, com acento tónico na qualidade de vida num espaço (Pavilhões do Parque, Casa da Cultura, Parada) com uma area de 23.600 m2, localizada no Parque D.Carlos I e que apresentava como mais valia a qualquer “spa” o facto de disponibilizar de Água Mineral Natural das Caldas da Rainha com propriedades benéficas para a Saúde. Este espaço privilegiaria o segmento do Termalismo de Bem-estar, com oferta vocacionada para clientes cuja motivação de procura é simultaneamente lúdica e promotora de saúde, turística e também terapêutica no sentido da recuperação orgânica functional e mental com tempo para relaxar e descansar e até namorar num ambiente diferente e saudável. Este projecto já passou por várias fases tendo ficado retido durante vários anos por dificuldades económicas, no Ministério da Saúde, a aguardar a sua implementação. Neste momento existem avanços consideráveis e o Conselho de Administração apresentou recentemente para apreciação Superior um projecto de concurso com uma nova orientação que irá mudar a imagem da Estância Termal Rainha D. Leonor em Caldas da Rainha. Pretende-se agora que o Hospital Termal e todo o seu património se mantenha na posse do Estado, com o Hospital Termal dependente do Ministério da Saúde, e o referido espaço de 23.600 m2 no Parque D. Carlos I venha a ser explorado por privados que através de concurso público poderão desenvolver a vertente do termalismo de Saúde e Bem-estar ligada ao Turismo com maior celeridade, enquanto se mantém no Hospital Termal o Termalismo clássico ligado á Saúde. Em ambos os espaços se pretende dar o melhor: qualidade. 6. Como caracteriza o funcionamento das Termas? As Termas Rainha D. Leonor em Caldas da Rainha, estão historicamente e umbilicalmente, ligadas ao sector da saúde e á prestação de cuidados nesta área. O que tem vindo a reflectir-se na legislação que regula o sector há largos anos, desde a sua fundação em 1485 e a atribuição pela sua Fundadora do 1.º regulamento Hospitalar Português em 18 de Março de 1512 a esta vetusta Instituição com destaque para o ainda parcialmente vigente decreto n.º 15401 de 20 de Abril de 1928, para além de disciplinar a industria de exploração das Águas inclui também regras sobre a criação, organização e funcionamento dos estabelecimentos termais e o recente Decreto Lei 142/2004 de 11 de Junho que aprova o regime jurídico da actividade termal e que estabelece novas regras e normativos inovadores e dinamizadores em todas as vertentes, procurando responder ás exigências, expectativas e exigências dos consumidores orientados cada vez mais para os sectores do tratamento e prevenção, do Bem-estar e do Lazer, com acento tónico na diversidade e qualidade dos serviços que procuram e lhes são prestados. Obedecendo á legislação vigente o Hospital Termal encontra-se aberto todo o ano com as técnicas Hidrológicas já descritas. Requalificado apenas em 50%, enquanto se aguarda a requalificação total e a decisão Ministerial do arranque do espaço dedicado á vertente do Lazer Bem-Estar e Turismo. 7. As Termas são mais frequentadas por homens ou mulheres? As Termas das Caldas da Rainha, têm uma frequência bem diferente entre os 2 sexos, havendo uma procura dupla do sexo feminine em relação ao sexo masculino. No ano 2006 a frequência do sexo feminine foi de 1222 Termalistas, enquanto houve apenas 533 Aquistas masculinos. 8. Qual a faixa etária que mais frequenta as Termas? A faixa etária que mais frequenta as Termas de Caldas da Rainha localiza-se entre os 45 anos e os 74 anos. Dos 1755 doentes que frequentaram as termas no ano 2006, 109 têm idades inferiors aos 25 anos, 41 têm idades entre os 35 e os 44 anos; 628 estão entre os 45 e os 64 anos; 540 estão entre os 65 e os 74 anos; 351 têm idades superiores aos 75 anos. Nos anos anteriores a correspondência tem sido proporcional e semelhante quanto aos grupos etários da frequência Termal. 9. Considera que tem havido um aumento da procura ou nem por isso? Apesar das contrariedades ocorridas entre os anos 1997 e o ano 2000 com o encerramento total de todo o Balneário Termal e a sua reabertura com intermitências, com interrupções temporaries de actividade do Balneário mormente nas épocas altas dos anos 2003 e 2004, com a inevitável quebra de frequência termal nos anos referidos. A Reabertura definitive em 2005 tendo em conta que só foi possível requalificar 50% do Hospital Termal até hoje, mas verificando-se uma actividade ininterrupta nestes últimos 2 anos, considero que a procura termal está a aumentar significativamente o que se confirmará com a actividade termal sustentada neste ano de 2007. No ano de 2000 foram observados e tratados 137 Termalistas. No ano de 2001 foram observados e tratados 1468 Termalistas. No ano de 2002 foram observados e tratados 1686 Termalistas. No ano de 2003 foram observados e tratados 831 Termalistas. No ano de 2004 foram observados e tratados 693 Termalistas. No ano de 2005 foram observados e tratados 1375 Termalistas. No ano de 2006 foram observados e tratados 1755 Termalistas. No ano de 2007 apenas de Janeiro a Maio (época baixa) frequentaram a Estância Termal Rainha D. Leonor 589 Termalistas. 10. Qual a regularidade com que as Termas são frequentadas? As Termas Rainha D. Leonor em Caldas da Rainha são frequentadas durante todo o ano apresentando uma época “baixa” com uma incidência de procura menor que decorre normalmente de Novembro a Abril do ano seguinte e uma época “alta” que decorre de Maio a Outubro com uma procura significativamente maior normalmente com um pico em Maio e um segundo pico de procura acrescido nos meses de Julho, Agosto e Setembro. 11. Se eu quiser frequentar as Termas do Hospital o que preciso de fazer? Em primeiro lugar deve estar motivada/o e disponibilizar-se para um tratamento termal, depois deve fazer a sua inscrição com marcação prévia da Consulta que pode ser solicitada no Serviço de Atendimento Personalizado do Hospital Termal por carta, telefone (262 830790) ou fax (262 830370). Documentos que deve preparar com antecedência e apresentar no dia da inscrição. Deve ser portadora de Relatório Clínico do seu medico de família ou do seu medico assistente, deve trazer exams e analyses efectuadas nos últimos 3 meses (Ex. E.C.G.; Rx Tórax e todos os outros directamente relacionados com a doença que motiva o recurso ao tratamento termal) analyses ao sangue e urina de rotina. Lembre-se que as Águas Minerais Naturais têm propriedades benéficas para a saúde, mas não são uma panaceia universal; tal como qualquer outro medicamento também têm contra-indicações. No acto medico da Consulta o medico deve ter conhecimento de todo o passado clínico do Termalista para aquilatar se ele vai ou não poder fazer as Termas com as nossas Águas Minerais Naturais que são únicas em todo o Mundo. O período de tratamento vai de 14 a 21 dias. O Director Clínico da Estância Termal (Dr. José Henriques Rodrigues Franco)

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