Fátima Coelho, vice-presidente da Câmara do Bombarral, descreveu que em frente ao edifício dos Paços do Concelho foi colocado “o nome fictício de vítimas mortais, com idades também elas fictícias, mas sabemos que durante o ano de 2024 e até agora já morreram 41 mulheres vítimas de violência, muitas delas na sua própria casa, naquele que é o seu porto seguro, isto é um flagelo enormíssimo”. Na Praça do Município, foi acesa uma vela em memória de cada uma destas vítimas.
Lucília Fidalgo, responsável do NIVALD, disse que a vigília pretendeu “sensibilizar as pessoas para esta questão, porque temos de continuar a falar sobre isto, junto mesmo das crianças mais novas, uma vez que estes números não estão a baixar”.
“Enquanto não virmos as coisas no bom caminho todos temos este dever”, manifestou, adiantando que no Bombarral “vão sempre aparecendo casos, praticamente todos os meses temos uma vítima”. Indicou haver ainda “muito receio de fazer a denúncia”.








