A “valorização das carreiras e melhores condições de trabalho” foram os objetivos que motivaram os enfermeiros das instituições do setor social da saúde a realizar na passada sexta-feira um dia de greve nacional, reclamando a renegociação do acordo coletivo de trabalho, que não é revisto desde 2016, tendo um dos locais afetados sido a Santa Casa da Misericórdia do Bombarral.
Segundo Ivo Gomes, do Sindicato dos Enfermeiros Portugueses, “a revisão proposta conduziria a uma fixação dos enfermeiros na instituição e iria atrair outros, permitindo valorizar as competências profissionais e as condições de trabalho”.
Na Misericórdia do Bombarral, um grupo de enfermeiros reivindicou o reforço de profissionais de saúde “para que não se coloque em causa a quantidade, segurança e qualidade dos serviços prestados, e face ao elevado número de horas extraordinárias realizadas”.
Ângela Montez, enfermeira da Unidade de Cuidados Continuados da Misericórdia do Bombarral, disse que “o trabalho suplementar no surto pandémico desde 2020 ainda não foi pago”.
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