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Farmácia de Alvorninha encerrou

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António Barros levou à Assembleia Municipal no dia 28 de junho o assunto do encerramento da Farmácia de Alvorninha, referindo que “este braço de ferro entre a câmara e os proprietários da unidade é uma situação grave porque quando se “perde uma valência num sítio urbano é mau, mas quando se perde uma valência rural é pior porque nunca mais volta”. “Com esta situação perdem-se postos de trabalho e irá também prejudicar os mais necessitados, porque aqueles que têm carro podem deslocar-se”, apontou.

António Barros levou à Assembleia Municipal no dia 28 de junho o assunto do encerramento da Farmácia de Alvorninha, referindo que “este braço de ferro entre a câmara e os proprietários da unidade é uma situação grave porque quando se “perde uma valência num sítio urbano é mau, mas quando se perde uma valência rural é pior porque nunca mais volta”. “Com esta situação perdem-se postos de trabalho e irá também prejudicar os mais necessitados, porque aqueles que têm carro podem deslocar-se”, apontou.

Pediu ao presidente e ao executivo da autarquia que “fossem sensíveis a encontrar uma solução”, defendendo aquela que foi colocada pelos proprietários, que é a “garantia de um Posto Complementar de Saúde em Alvorninha”. “Penso que isso seria a melhor solução para que a população não seja prejudicada”, disse António Barros, esclarecendo que a sua intervenção é da “minha responsabilidade sem qualquer organização política”.

José Henriques, presidente da Junta de Freguesia de Alvorninha, foi à assembleia clarificar que não quer que a farmácia em Alvorninha feche. No entanto, havendo a escolha de “não haver mais farmácia e poder haver um Posto Complementar de Saúde, prometido pela empresa proprietária, prefere o segundo a nada”.

Vitor Marques referiu que a Farmácia de Alvorninha tem sido um assunto “quente”, que “nos incomoda a todos, inclusive à própria autarquia”. “Não é uma decisão que se tome de ânimo leve”, apontou.

O presidente revelou que os pressupostos que estiveram na decisão do município tiveram a ver com a situação de “não defraudar as nossas freguesias com a subtração de equipamentos”. Alega que a autarquia tem feito um “esforço grande para dotar as freguesias de equipamentos de forma a atrair a população”.

Segundo o autarca, a entidade “não utilizou todos os recursos que tinha para se manter”.

“A Farmácia de Alvorninha acabou mesmo por fechar as suas portas no dia 30 de junho”, revelou um comunicado enviado ao JORNAL DAS CALDAS pelo farmacêutico e sócio da empresa Farmácia Neto, Lda, Paulo Neto Freire.

Segundo o responsável, “para já, este é o desfecho de um processo que se iniciou em agosto do ano passado, altura em que a empresa proprietária do alvará de farmácia localizado em Alvorninha iniciou um processo que envolvia não só o pedido de mudança de localização desse alvará de Alvorninha para a zona sul da cidade de Caldas da Rainha, como o estabelecimento, em Alvorninha, de um Posto Complementar de Saúde”.

O sócio gerente solicita esclarecimentos junto da câmara e do Infarmed – Autoridade da Farmácia e do Medicamento, uma vez que o “entendimento do legislador é no sentido de que o alvará pertence ao concelho e não à freguesia concreta onde, num dado momento, está estabelecido”. “Por isso mesmo, é possível a transferência do alvará até agora sediado em Alvorninha para uma outra freguesia do concelho de Caldas da Rainha e não é possível transferir esse mesmo alvará para fora do concelho de Caldas da Rainha”, diz o comunicado.

Paulo Neto Freire revela que é a “única farmácia do concelho que pertence a uma empresa com resultados negativos e, por isso mesmo, é a única farmácia do concelho que se encontra encerrada precisamente por se encontrar numa situação de inviabilidade económica”.

Com esperança de encontrar uma solução o proprietário disse que vai reunir com o presidente da Câmara na quinta-feira.

Foram distinguidas 48 PME’s das Caldas

O deputado municipal José Almeida, do movimento Vamos Mudar, disse que foram distinguidas 48 PME’s do concelho de Caldas da Rainha, que dão trabalho direto a 1371 trabalhadores e refletem um volume de negócio superior a 314 milhões de euros, tendo uma capacidade de exportação de 7,7 milhões de euros.

Da análise desse universo, “verificamos que o principal peso é o do setor do comércio (com um peso de 52%), seguido da construção e imobiliário (com 19%) e os setores do turismo e o dos serviços, com um peso de 8% cada um”.

Em termos de dimensão, “35 são pequenas empresas (menos de 50 trabalhadores, volume de negócios e balanço até 10 milhões de euros) e 11 são médias empresas”. “37 destas empresas renovaram esta distinção anual, o que significa que continuam com uma situação líquida positiva, têm a situação regularizada perante a Segurança Social e perante a Autoridade Tributária e não têm salários em atraso”, apontou.

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