O caldense Paulo Pessoa de Carvalho, número 4 da lista do CDS-PP por Leiria, encabeçada por António Galvão Lucas, salientou a sua tristeza com os resultados do partido”.
Confessou que o “desastroso” resultado foi uma “surpresa” e demonstro que a “grande massa dos portugueses que vive de pensões ou dependentes do Estado assustou-se com a possibilidade de haver uma gestão mais correta e adequada e acabou por preferir uma tranquilidade de maioria do PS”.
Paulo Pessoa de Carvalho não vê um “futuro brilhante para o país, que continua aquém dos países europeus sem forma de evoluir”.
Concretamente ao distrito de Leiria, alegou que foi também uma grande surpresa o “PS conseguir ter mais votos relativamente ao PSD”. “Houve um falhanço na comunicação e um grande erro por parte do PSD de não ter querido fazer uma aliança com o CDS-PP, porque tinha sido claramente melhor para ambos”, apontou, acrescentando que “teria feito a redução dos votos quer no Chega quer na Iniciativa Liberal, que acabaram por ser alternativas de pessoas descontentes”.
O centrista garantiu que os maus resultados do partido não foi por falta de “trabalho e empenho de quem cá está e continua a dar a cara pelo partido”. “Houve aqui uma notória divisão interna do país que deixou mossas muito grandes para fora”, lamentando que as “pessoas não tenham sabido unir-se”.
O elemento do CDS-PP lamentou ainda a não representação na Assembleia da República porque “há 47 anos que foi um elemento moderador e muito importante para o poder em exercício”.
Assegurou que não vai baixar os braços. Disse que na noite das eleições reuniram “cerca de 50 pessoas na sede das Caldas e criou-se uma dinâmica muito interessante de um grupo de pessoas capazes, competentes e empenhadas em continuar a trabalhar com os ideais do CDS-PP”. Acreditando que o partido irá sobreviver a esta crise, sublinhou que irão “continuar a contribuir para que o partido consiga renascer”.
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