A cedência de espaço de estacionamento na Avenida da República e Avenida Manuel Remígio (na marginal) – ou em qualquer outro espaço – não será viabilizada, em primeiro lugar, “por razões de segurança dos próprios cidadãos que poderiam ser utilizadores desses espaços”.
“Não poderia um executivo viabilizar uma medida que colocaria em risco a segurança e a saúde de pessoas”, argumenta a Câmara.
Em segundo lugar, a Câmara considera que “esta medida seria discriminatória e potenciaria concorrência desleal para as restantes entidades empresariais sediadas no concelho”.
Por último, a autarquia aponta que um dos maiores problemas que a vila da Nazaré vivencia, principalmente durante os meses de verão, “é o défice de lugares de estacionamento em zona histórica”. “Somado a isso existiriam, objetivamente, constrangimentos no processo de cargas e descargas, já por si difícil na zona em apreço, assim como eventuais constrangimentos nos espaços reservados a estacionamentos a pessoas com mobilidade reduzida”, frisa.
A Câmara, que diz esperar que nas esplanadas existentes se cumpram as regras impostas pela Direção-Geral da Saúde, recorda que, desde o início da pandemia, determinou, entre outras, medidas de apoio a todas as entidades com esta tipologia comercial, isentando-as, mesmo durante os períodos em que puderam desenvolver atividade comercial, de pagamento de taxa de ocupação de espaço público e taxas similares, medida igualmente tomada para o ano em curso.
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