“Esta foi a nossa resposta ao apelo feito pelo Serviço Nacional de Saúde (SNS), ainda durante a primeira vaga da pandemia, para que este tipo de equipamentos fosse desenvolvido e fornecido por empresas portuguesas, com todas as certificações europeias, para diminuir a dependência do nosso SNS (e da Europa) de produtos chineses que nem sempre cumprem os padrões de qualidade exigíveis pelas normas europeias”, afirmou Vasco Neves, da direção de marketing.
“Após a conceção, desenvolvimento, testes laboratoriais e respetivas certificações europeias, temos o produto em produção e pronto para comercialização”, revelou.
Este responsável explicou que “parte da pesquisa foi efetuada em parceria com a unidade hospitalar de Caldas da Rainha de Centro Hospitalar do Oeste, pelo que vamos fazer a oferta de mil unidades de óculos para os profissionais do hospital poderem utilizar, reforçando a sua proteção durante as jornadas de trabalho”.
O grupo, que trabalha maioritariamente na indústria de produção de sanitários, desenvolveu estes óculos através da BMplast.
“Fomos sensíveis ao apelo efetuado pelo ministério da saúde para que o tecido empresarial pudesse participar, com o seu contributo tecnológico e com o know-how técnico, na produção deste tipo de equipamentos de proteção individual”, declarou Carlos Barros, CEO do Grupo B&M.
Há alguns meses tinha revelado que “a decisão de iniciarmos a produção deste tipo de equipamentos surge da necessidade de dar resposta à emergência social que se poderá viver nestes próximos meses”, o que se veio a confirmar com a segunda vaga da pandemia.
“Estes óculos de proteção reutilizáveis são equipamentos de proteção individual (EPI), articulados e ajustáveis a diferentes tamanhos. As lentes serão em policarbonato anti risco e serão resistentes ao impacto. A proteção ficará garantida em toda a sua extensão, uma vez que protegerão não apenas a parte frontal, mas também a lateral de toda a zona ocular, defendendo contra salpicos, aerossóis de secreções respiratórias e outros produtos biológicos”, relatou o grupo.
Segundo referiu, “a Organização Mundial de Saúde apontou que os olhos são uma das portas de entrada deste vírus para o organismo humano”. “Este tipo de equipamento protegerá contra o contágio por gotículas contaminadas e permitirá também evitar se toque diretamente nos olhos, impedindo o transporte, do vírus, das mãos para o interior do organismo”, sublinhou.
A BMplast e o Grupo B&M são uma das primeiras empresas a fazer a produção deste tipo de equipamentos totalmente certificados em solo nacional.
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