A conversa, organizada pelos alunos de Oficina de Mediação Cultural, do 1º ano da Licenciatura de Programação e Produção Cultural da ESAD.CR, faz parte de um projeto de mediação cultural online sobre temas da cultura da cidade, que está a ser desenvolvido. Para esse desafio foram convidadas diversas pessoas ligadas a espaços de produção e exibição artísticas, assim como alumni (antigos estudantes) da ESAD.CR de várias gerações, que trabalham em diversas áreas da arte e da educação na cidade, entre eles, Ricardo Pimentel, um dos responsáveis pelo Grémio Caldense, que tem como missão “fazer produção cultural da cidade”.
Para o docente na ESAD.CR, “esta situação que estamos a viver demonstra a situação que já era frágil na cultura e que agora está pior e desprotegida”.
Sérgio Dantas, técnico da escola, referiu que “quem tem responsabilidade sobre estas áreas tem de se chegar à frente”. “Não podem ser só os agentes culturais a fazer, quem tem poder financeiro e politico tem de intervir na área”, frisou.
O artista plástico Tiago Batista sublinhou que é “importante que os municípios tomem medidas para apoiar os agentes culturais, e agora mais do que nunca é necessário”. Também Teresa Luzio, docente e coordenadora da Licenciatura em Artes Plásticas da ESAD.CR, frisou que “têm de haver soluções para este problema que atualmente vivemos e que sem dúvida terão de passar pela própria escola e pelas instituições envolventes”.
Para a sessão via Zoom também foram convidados João Gabriel, artista plástico com ateliê no Centro de Artes, Nicola Henriques, gestor operacional do Silos-Laboratório Criativo, Patrícia Henriques, aluna finalista do Mestrado em Artes Plásticas, Paulo Santos, padeiro, empresário e aluno finalista de Mestrado em Artes Plásticas, e Sérgio Gonçalves, docente e subdiretor da ESAD.CR, que aproveitaram o momento para falar sobre os seus projetos e quais as razões para permanecerem na cidade, após a licenciatura.
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