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Barros & Moreira oferece cabines de duche ao novo serviço de pediatria

Marlene Sousa

EXCLUSIVO

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A Barros & Moreira ofereceu três cabines de duche às novas instalações do Serviço de Pediatria da Unidade de Caldas da Rainha do Centro Hospitalar do Oeste (CHO).
Uma visita às novas instalações do serviço de pediatria para ver as cabines de duche já instaladas

Os equipamentos “correspondem às necessidades do novo serviço que teve que começar a funcionar à pressa em função da pandemia e havia a falta de resguardos de duche”, explicou Nuno Pedro, enfermeiro coordenador da VMER das Caldas.

Com esta medida, a Barros & Moreira, sedeada na Zona Industrial da Ponte Seca, em Óbidos, visou “dar resposta ao desafio de ajudar o hospital, nomeadamente nesta altura difícil no combate à pandemia da Covid-19”, referiu Carlos Barros, administrador da empresa, adiantando que uma das unidades industriais que temos é a produção de cabines de duche, portanto, faz todo o sentido”.

“A entrega de espelhos para casa de banho, que também é nosso setor, será a próxima oferta ao Serviço de Pediatria do hospital das Caldas”, adiantou o responsável da Barros & Moreira.

Elsa Baião, administradora do CHO, manifestou que “este equipamento é relevante e uma grande ajuda para a humanização dos cuidados aos profissionais e aos doentes, porque por vezes são áreas de investimento onde não conseguimos chegar porque temos outras prioridades mais prementes”.

“A gravidade do momento que vivemos tem criado uma onda de solidariedade da sociedade civil não só para equipamentos de proteção, mas noutras áreas”, salientou a responsável.

Urgência perdeu 50% dos doentes

Tal como está a acontecer um pouco por todo o país, a afluência às urgências pediátrica e geral do hospital das Caldas “sofreu uma quebra de 50% desde o surto da pandemia”, revelou a administradora. Elsa Baião diz que é “preocupante” porque há “cada vez mais doentes a desvalorizar sintomas graves com medo da infeção por Covid-19”.

A responsável salientou que “as três unidades hospitalares que integram o CHO são atualmente locais seguros, já que existem circuitos autónomos destinados aos doentes Covid-19 e não Covid-19”. “Assim, em caso de urgência não solucionável no Centro de Saúde, ou caso sejam notificados para consultas, cirurgias, exames ou tratamentos, não devem hesitar em deslocar-se ao hospital”, adiantou.

Luísa Preto, diretora da pediatria de Caldas da Rainha, disse que antes do surto atendiam uma média de 120 bebés, crianças e jovens por dia e agora têm uma média de 10 a 15, o que não quer dizer que a percentagem de casos não urgentes tenha diminuído. “Temos medo que haja doenças graves que estejam a propalar-se exatamente pelo medo de vir ao serviço de urgência do hospital, quando é necessário”, apontou.

A médica assegura que os “circuitos na urgência pediátrica do hospital estão definidos e seguros” e apela aos pais das crianças que “não tenham medo de vir ao hospital quando necessário”. “Todos, exceto as crianças com menos de dois anos, devem usar máscara e o cuidado de levar um só acompanhante”, explicou Luísa Preto, revelando que vamos “ter que aprender a conviver com o vírus”.

Quanto à última fase da obra de ampliação do serviço de Urgência do hospital caldense, Elsa Baião disse que “vamos reavaliar esta semana se estamos em condições para retomar a atividade no interior da urgência”, garantindo que depois da pandemia estar controlada haverá uma inauguração oficial.

O enfermeiro Nuno Pedro esclareceu que logo que possível o projeto “Ajudem-nos a Colorir a Urgência Pediátrica” irá concretizar-se, com a Anouk Fundation, a pintar a área de pediatria do Serviço de Urgência do Hospital das Caldas.

Consultas externas do CHO retomadas

Tendo em consideração as necessidades dos utentes não urgentes e a diminuição do afluxo dos utentes suspeitos Covid-19, a administradora do CHO revelou que será retomada esta semana a atividade programada, “de forma gradual e em condições de segurança para os utentes e para os profissionais”.

O conselho de administração do CHO tinha anunciado a 16 de março a suspensão de consultas externas, cirurgias, sessões de hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica não urgentes e adiáveis, devido à pandemia.

No que concerne às consultas externas, “pretende-se iniciar as consultas presenciais, mas ainda manter as consultas não presenciais, que são um instrumento importante no acompanhamento dos utentes, e na minimização de deslocações ao hospital, sempre que a situação clínica o permita”.

Quanto às intervenções cirúrgicas, nesta fase inicial serão priorizadas as cirurgias de ambulatório, que não obrigam ao internamento.

Para que a retoma da atividade programada ocorra em segurança, o CHO deixou as seguintes recomendações aos utentes: “Se não foi contactado, não se desloque ao hospital. Será contactado mais tarde para teleconsulta ou remarcação de consulta. Ser-lhe-á entregue uma máscara cirúrgica à entrada do hospital, que deve manter colocada. Só será autorizada a entrada de acompanhantes aos utentes dependentes ou menores de idade e mantenha o distanciamento social de segurança relativamente aos restantes utentes e profissionais não clínicos.

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