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A 8ª edição do Oeste Lusitano foi “sem dúvida alguma a melhor de todas”

Mariana Martinho (texto) / Diana Dias (fotos)

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Durante o passado fim de semana, vários milhares de pessoas visitaram o VIII Festival Oeste Lusitano, no Parque D. Carlos I, superando novamente as expectativas, tanto da Associação de Criadores de Cavalo Puro-Sangue Lusitano do Oeste (ACCPLSO) como da Câmara das Caldas, principais promotores do evento. Durante os três dias houve, para além das danças artísticas dos cavalos lusitanos, demonstrações de rédeas longas, provas de saltos e vacadas, que contribuíram para que “esta edição fosse sem dúvida alguma a melhor de todas”.
Desfile equestre pela cidade

Nesta oitava edição do festival Oeste Lusitano, os cavalos voltaram a ser os protagonistas, mas também houve outras atrações que começaram logo na primeira noite, com os Acordes no Pátio a dar música, no coreto e o espetáculo de variedades com cavalos, dança, música, fogo, luzes, cor e até acrobacia, no picadeiro principal, junto ao antigo Parque das Bicicletas. Mas foi no sábado, que o Oeste Lusitano teve o momento alto, com diversas atividades a decorrer ao mesmo tempo. Desde logo a equitação de trabalho, os desfiles e as demonstrações equestres, os batismos de sela, os concursos de modelo e andamentos, que este ano contou 33 inscrições, apesar de a organização ter ponderado em “não realizar devido à fraca aderência do ano passado” e as habituais provas do calendário nacional, da Federação Equestre Portuguesa, com as vertentes de salto de obstáculo e ensino. Houve ainda exposições, insufláveis, pinturas, sessões de fitness, atuações, street food e, claro, cavalos, muitos cavalos por todo o parque, com o tradicional volteio artístico com Natália Cerqueira.

Apesar de ter mantido pelo quarto ano consecutivo as competições hípicas na parada, a organização optou este ano por alterar “a qualidade do piso, de modo, a proporcionar bem-estar aos animais e segurança aos concorrentes em pista”.

Além do piso, Jorge Magalhães, da assembleia geral da ACPSLO também referiu que “alteramos a disposição da feira, em relação ao ano passado”, deslocando alguns expositores e setores mais para baixo, de modo, a “deixar a zona de cima mais tranquila para os cavalos, que estão em competição”, e ainda “aumentamos a zona dos criadores”. Nesta edição estiveram presentes 29 criadores de cavalo lusitano, mais 17 que a edição anterior.

“Este ano excedemos o número de presenças, o que é fabuloso. Mas também significa que não temos estrutura para acolher mais criadores”, apontou o responsável, acrescentado, que vão “equacionar para o ano reprogramar a forma como temos o certame montado e sermos mais seletivos, com aqueles que diretamente não estão ligados ao mundo equestre”.

No que diz respeito à animação cultural, também “mudamos radicalmente”. “Aumentamos a técnica e a qualidade dos nossos espetáculos, direcionando-os para o público equestre”, explicou Jorge Magalhães, adiantando que “isso fez toda a diferença”.

Outra das apostas consideradas “ganha”, foi a substituição do palco pelo coreto do Parque D.Carlos I. “Independentemente de ser uma montra para os jovens artistas caldenses, que estão a começar na música ou na dança, era algo que não combinava bem com o meio equestre. Além disso era uma agressão a nível do som para os animais”, explicou o responsável da ACPSLO, adiantando que “quisemos dar uma benesse ao coreto, que tem uma beleza única e apropriada para as várias atuações típicas”. E é isso, que “pretendemos, reduzir em quantidade, aumentar em qualidade e tentar dar ainda mais charme ao certame”, referiu Jorge Magalhães, que não poderia estar mais satisfeito com a forma como decorreu todo o evento. Destacou ainda que “este ano fomos para além das expectativas”, no que diz respeito ao número de presenças dos criadores e em termos de público. Novidade no evento foram os postes com a programação e as sinaléticas a dar indicações espalhadas, por todas as ruas do parque. Mas para quem não estava no Parque, teve oportunidade de assistir em direto na Internet, à transmissão garantida pelos alunos do curso de audiovisuais da escola Rafael Bordalo Pinheiro.

No domingo, houve o habitual desfile equestre pela cidade, e à tarde as atuações dos ranchos folclóricos do Nadadouro e Os amigos da Associação de Barrantes.

Largadas de toiros poderão passar para a ruas

As largadas de toiros, que são realizadas na zona da parada, nas traseiras dos centenários pavilhões do parque, voltaram a ser o ponto alto da feira Oeste Lusitano, atraindo dezenas de pessoas às “bancadas, que estiveram sempre cheias”. Face a isso, os criadores do cavalo Lusitano ponderam passar as largadas para as ruas da cidade.

“É algo que a organização gostaría de propor à autarquia, numa próxima edição”, explicou Jorge Magalhães, adiantando que além de ser um espaço mais alargado e com melhores condições, também será uma solução para quando começarem as obras nos pavilhões. Nessa altura, “provavelmente teremos que passar a pista de aquecimento mais para baixo, o que não é bom em termos de segurança para as largadas, por isso pensamos em passa-las para as ruas da cidade”.

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