O triunfo este mês no campeonato distrital, o primeiro título após ao regresso desta secção aos campeonatos federados da modalidade, permite-lhe disputar os jogos de acesso ao campeonato nacional. O treinador Fernando Braz considera a vitória “importante para o relançamento do ténis de mesa nas Caldas, pois se houver uma equipa de seniores a disputar os campeonatos nacionais maior visibilidade terá a modalidade e isso será chamariz para que mais jovens apareçam para jogar”.
Para este regresso contribuíram antigos praticantes do Sporting das Caldas, que jogaram as meias-finais e respetiva final do campeonato distrital de ténis de mesa na classe de seniores masculinos no Pavilhão Municipal Rainha D. Leonor.
A equipa caldense tinha ganho o direito a disputar esta fase, depois das vitórias sobre a Ardog e Clube de Ténis de Mesa de Montamora, ambas por 3/1. Apresentou-se para os jogos decisivos com os jogadores José Santos, Gabriel Fernandes, José Moura e Carlos Custódio e venceu o Sporting Clube de Tomar por 3/1 no jogo da meia-final. Na final bateu o Clube Recreativo 1º de janeiro, da Marinha Grande, também por 3/1.
Alinhou com Gabriel Fernandes/José Moura no jogo de pares e com Gabriel Fernandes e José Moura nos jogos de singulares.
As únicas derrotas foram de José Santos, que perdeu ambos os jogos que disputou, embora tenha mostrado subida de forma em relação a prestações anteriores e forneceu indicadores que poderá obter melhores resultado, quando conseguir obter um melhor equilíbrio emocional.
De realçar que logo no primeiro desafio contra o Sporting Clube de Tomar, Gabriel Fernandes sofreu uma rotura nos posteriores e teve de jogar o resto do encontro e ainda o jogo da final com uma ligadura de proteção e sem poder dar o máximo do esforço mas graças à sua valia técnica e à sua experiência conseguiu dois pontos importantes e decisivos para a conquista deste campeonato.
Destaca-se a excelente forma de José Moura, que aliou o seu bom momento à valia técnica e à experiência acumulada em vários anos a competir nas provas de lazer.
Carlos Custódio, especialista em pares que já foi campeão nacional nesta variante, não alinhou em singulares por opção técnica, pois entendeu-se apostar na estratégia de conseguir-se uma vitória nos jogos de pares para dar um maior conforto psíquico aos jogadores, de forma a encarem com maior tranquilidade os jogos de singulares que se iriam seguir.
Ricardo Madruga, presidente do Sporting das Caldas, relata que a opção por estes jogadores, alguns dos quais foram internacionais, como Gabriel Fernandes e José Moura, e campeões nacionais como os dois e Carlos Custódio, deve-se ao facto do “amor que estes jogadores sentem tanto pelo Sporting das Caldas como pelo ténis de mesa e pelo facto de não haver ainda jogadores jovens com estaleca técnica, física e emocional suficiente para disputarem provas neste escalão”.
“Esta opção resultou para a visibilidade da secção, esperando que brevemente surjam novos valores capazes de substituir com qualidade estes veteranos da raquete, que no entanto mostraram toda a sua humildade ao aceitarem fazer parte deste projeto mostrando ainda toda a sua classe e técnica em todos os jogos que disputaram”, adianta.
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