Um Óbidos cheio de personalidade e a respirar confiança não deu qualquer hipótese em pleno estádio Luís Duarte, num duelo que era aguardado com expectativa mas no qual cedo se percebeu para que lado iria pender a balança. Os morcegos foram, indiscutivelmente, mais fortes em todos os aspetos do jogo, mostrando mais argumentos técnicos, enorme rigor e acerto a nível tático e beneficiando, ainda, do facto do treinador Sérgio dispor de muitas e boas opções, o que permitiu fazer o que não foi possível à Areco, ou seja, algumas mudanças na equipa sem a descaracterizar.
Os visitados até começaram bem a partida, com um bom remate ao lado do poste direito da baliza à guarda de Mikas, mas ficou por aí a ação da equipa da Areco. A atravessar a melhor fase da época, com um futebol envolvente, dinâmico e atrativo, com circulação de bola ao 1º e ao 2º toque (é o tic-tac do Oeste a funcionar), o Óbidos colhe os louros da qualidade individual das suas figuras maiores, capazes de asfixiar o seu adversário e dominá-lo por completo, como aconteceu no sábado.
A formação orientada por Sérgio resolveu a partida num curto período. O endiabrado Gonçalo liderou a armada obidense e inaugurou o marcador logo aos 4′. Na jogada seguinte 9′, foi a vez de Yann dilatar a vantagem, com duas assistências de Sebastião. E, pouco depois 16′, Guilherme na conversão do livre e beneficiando da pressão de Gonçalo a bola foi desviada de cabeça por um adversário para a baliza num autogolo. Yann aos 19′ sentenciou a partida ao bisar. Houve ainda tempo para Marta aos 25′ fazer o 5º golo antes de terminar a 1ª parte.
Foram vários os momentos na 1ª parte em que a ARECO esteve encostada às cordas, com o Óbidos na 2ª parte a faturar mais dois golos por Sebastião 55′ e 59′.
O 2º árbitro na 2ª parte estragou o jogo e o trabalho do 1º árbitro ao anular três golos limpos ao Óbidos por falsos foras de jogo.
Arlindo Ferreira
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