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Fernando Costa “magoado” por não ser incluído em lista de candidatos a deputado

Francisco Gomes

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A coligação Portugal à Frente (PSD/CDS) já definiu o alinhamento dos candidatos que vão concorrer às eleições legislativas de 4 de outubro, escolhendo no distrito de Leiria para cabeça de lista Teresa Morais, atual secretária de estado dos Assuntos Parlamentares e da Igualdade.
Fernando Costa excluído da lista de candidatos pelo círculo eleitoral de Leiria

Em nº2 reaparece o deputado bombarralense Feliciano Duarte. Em nº3, o deputado Pedro Pimpão, de Pombal. O quarto candidato é Assunção Cristas, ministra da Agricultura e do Mar e primeiro nome ligado ao CDS.

A jovem Margarida Balseiro, presidente da JSD Distrital de Leiria, aparece em nº5, e em nº6 José António Silva, de Leiria, que já foi deputado do PSD.

A deputada e vereadora da cultura na Câmara das Caldas, Conceição Pereira, é indicada em nº7. O deputado Valter Ribeiro, de Alcobaça, vai em nº8. O nº9 é um lugar atribuído ao CDS e o nº10 é ocupado pela social-democrata Olga Cristina, vice-presidente do PSD em Porto de Mós.

O primeiro suplente é o do PSD – Cristina Leitão, vice-presidente do PSD em Peniche, o segundo será definido pelo CDS e o terceiro é Luís Filipe, do PSD. O quarto suplente será do CDS e o quinto do PSD.

Da lista não faz parte Fernando Costa, ex-presidente da Câmara das Caldas da Rainha e atual vereador em Loures. O presidente da distrital de Leiria do PSD garantiu que “era candidato a deputado proposto pela larga maioria dos membros da Distrital”, só que “fui excluído da lista por, entre outras razões, ter tido posições contrárias à privatização da Valorsul-Empresa Geral de Fomento, o que é verdade, posição que assumi já há anos, ainda autarca nas Caldas das Rainha, como muitos outros autarcas do PSD e no interesse das populações”.

“Essa minha posição resulta de fortes convicções de que os interesses das populações seriam melhor defendidos. Outros factos não foram os determinantes desta exclusão, serão apenas pretensas explicações”, argumentou.

A ratificação dos candidatos foi efetuada pelo presidente dos sociais-democratas, Pedro Passos Coelho, na passada quinta-feira, na reunião do Conselho Nacional do PSD, que começou atrasada devido à lista de Leiria.

A lista de deputados por Leiria foi distribuída à parte nesta reunião, depois de ter sido votada também à parte pela Comissão Política Nacional do PSD, para se decidir se Fernando Costa ficava ou não na lista. Na versão final, ficou de fora.

“Excluído da lista de deputados, mas sempre intransigente na defesa das populações e da social democracia”, como se afirmou, Fernando Costa disse “lamentar a intervenção de ataque pessoal, ofensiva e despudorada, de Moreira da Silva, no Conselho Nacional, reveladora do que está por detrás da minha exclusão da lista, à qual não deixarei de reagir em momento próprio”.

“Já antes tinha tido comigo uma atitude profundamente condenável, neste processo da privatização da Valorsul. Lamento muito, mas não podia transigir nos meus princípios nessa matéria e nesse processo, como cidadão e autarca”, adiantou.

Fernando Costa queixou-se, com “mágoa”, de ser o único presidente de uma distrital do PSD fora das listas de deputados.

“Eu disse ao presidente do partido que estava magoado”, declarou aos jornalistas, no final da reunião do Conselho Nacional do PSD que aprovou as listas de deputados, num hotel de Lisboa, considerando que os eleitores do círculo de Leiria vão ficar “de boca aberta” com essa decisão, mas elogiou os nomes escolhidos para candidatos e desresponsabilizou Passos Coelho.

Segundo Fernando Costa, Passos Coelho mostrou-se “um pouco consternado com esta situação”. Contudo, o presidente do partido comentou estar “satisfeito” com os candidatos a deputados escolhidos pelo partido e no final do seu discurso perante o Conselho Nacional do PSD referiu-se até aos “problemas sensíveis” que o PS teve com as suas listas, para considerar que o mesmo não se passou com a coligação Portugal à Frente, pedindo aos conselheiros nacionais que não passassem a mensagem contrária prolongando a reunião ou fazendo declarações à margem.

O ex-presidente da Câmara das Caldas assegurou que “tudo isto não abala as minhas convicções nem me impede de estar na primeira linha a defender a social democracia e a coligação, como deixei bem claro na minha intervenção no Conselho Nacional”.

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