A avenida entre as rotundas da Quinta da Cutileira e da OesteCim “tem mais espaço mas pode ter mais vento”, admitiu.
O programa das festas inclui baile dos idosos na Expoeste, desfile das crianças, desfile noturno no sábado e na tarde de domingo. Os reis do carnaval são as figuras típicas das Caldas – Zé Povinho e Maria Paciência. Vão chegar de comboio no dia 27 e farão um percurso de charrete pela cidade. Haverá baile dos estudantes nessa noite no Céu de Vidro, com uma tenda anexa, seguindo-se o Baile do Casino e depois o Carnaval Party, com entradas a preço simbólico.
Não há tema obrigatório mas foi proposto que as associações se inspirem em Bordalo Pinheiro.
A autarquia investe 90 mil euros e espera entre cinco a dez mil visitantes no principal desfile.
Emanuel Pontes, do MVC, defendeu que “temos de motivar as pessoas a participar no Carnaval”, de modo a que o entrudo caldense ganhe importância. Mas para isso, “devia-se ter divulgado mais cedo”.
Vítor Fernandes, da CDU, considerou que “o caminho que está a ser seguido é o mais indicado, gastando menos mas fazendo uma festa mais de acordo com as tradições das Caldas, e quanto ao local, acho bem”.
José Correia, do BE, também concorda com a localização e que se recupere o legado de Bordalo Pinheiro.
Rui Gonçalves, do CDS, lembrou que o Carnaval caldense “já foi uma referência no tempo da Corsolar e de Alberto Saramago, mas depois entrou numa curva descendente e como estava a ser feito era preferível não fazer”.
Critica agora “a falta de comunicação” para que as pessoas saibam o programa, mas elogia a solução encontrada para o novo local do desfile, já que na avenida da Independência Nacional a multidão “ia destruir o parque infantil”.
“Dou os parabéns à Câmara porque arranjou uma solução boa, a nova avenida é larga e tem estacionamento, e boa visão do corso”, manifestou José Carlos Abegão, do PS, que elogiou os bailes programados.
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