O equipamento custou cerca de 1,2 milhões de euros, sendo que 85 por cento foi apoiado pelo Quadro de Referencia Estratégica Nacional (QREN). As obras de adaptação ficaram estimadas em cerca de 160 mil euros e antes de existir este equipamento em funcionamento na unidade das Caldas em 2012 foram gastos cerca de 740 mil euros em exames, o que acresce uma verba de 200 mil euros em transporte de doentes, pelo que se prevê uma poupança de 500 mil euros.

A administração hospitalar pretende ainda que serviço esteja sempre a funcionar, já que atualmente apenas faz exames das 8h às 20h em dias úteis.

“Prevê-se que, brevemente, o Serviço de Radiologia da Unidade de Caldas da Rainha passe a funcionar 24 horas por dia, 7 dias por semana. Este novo horário está dependente da existência de recursos humanos, nomeadamente médicos,com a formação necessária”, revela o gabinete de informação do CHO.

O serviço possui atualmente 16 técnicos que asseguram a execução de todos os exames de TAC realizados na unidade.

Desde que o TAC passou a estar nas instalações do hospital das Caldas, os utentes e doentes que recorriam à unidade e que precisavam de fazer um exame deixaram de ser enviados para o exterior.

“A instalação deste equipamento permitiu que os exames começassem a ser feitos no serviço de radiologia, assistindo-se, gradualmente, ao aumento do número e da diversificação dos mesmos. Atualmente, o aparelho de TAC da unidade das Caldas da Rainha permite realizar TAC de corpo, músculo-esquelética e neurorradiológica. Entre maio e agosto foram realizados, nesta Unidade Hospitalar, cerca de 1370 exames”, descreve o gabinete de informação do CHO.

Para além de uma maior diferenciação técnica do serviço de radiologia do CHO, a instalação deste equipamento “permite dar resposta a uma necessidade há muito sentida na unidade de Caldas da Rainha, pelos seus utentes e profissionais, possibilitando a obtenção de ganhos em saúde para os doentes que diariamente acorrem ao CHO, consubstanciada numa maior rapidez na realização dos exames solicitados, na redução do tempo de espera para a obtenção do diagnóstico e no maior conforto dos utentes, evitando a deslocação a unidades exteriores”, assegura.

Carlos Barroso