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Campeonato nacional de seniores - segunda divisão

Caldas: 1 Carregado: 1

Carlos Barroso

EXCLUSIVO

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O Caldas empatou numa partida em que foi superior e onde houve três expulsões, uma para os da casa e duas para o adversário. Os caldenses apresentaram o habitual esquema, mas cedo tiveram de improvisar, fruto de uma agressão do avançado alvi negro, que foi expulso logo aos quatro minutos. O mesmo critério não foi usado pelo juiz da partida, que tardou em penalizar a turma do Carregado, que carregou e entrou no limite por várias vezes. Apesar destas contrariedades os caldenses até reagiram bem e poderiam ter apontado por três vezes, mas os jogadores ou chegaram tarde aos cruzamentos ou atiraram para fora. Antes de ser expulso Bacari pressionou o guarda-redes e quase marcou ao segundo minuto da partida. À passagem dos dez minutos o Carregado marcou. No minuto seguinte os caldenses quase que empatam com Sabino a cruzar, mas Farinha chega tarde e a defesa limpa o lance. O Caldas troca Farinha por João Rodrigues e o avançado à meia hora de jogo, numa combinação com Telmo e Mustafá, quase marca. João Rodrigues sete minutos depois desperdiça de cabeça o empate. Mas também Sabino em dia não acerta na baliza a cinco minutos do intervalo. Ao apito final Telmo permite grande defesa do guardião adversário.
Lance da agressão que ditou a expulsão de Bacari

No segundo tempo, mesmo a jogar com menos um o Caldas impediu que o Carregado construísse lances de perigo, cabendo esses aos da casa.

O golo tardou, apesar do caudal ofensivo e do técnico ter apostado numa frente alargada de avançados.

A ajudar os atacantes, Almeida, que fez uma brilhante partida, quase que apontou perto dos 54 minutos, com a bola a sair por cima. O regressado Morgadinho entrou no minuto seguinte e o Caldas passou a jogar com apenas um defesa central. Mesmo assim o Carregado não criou perigo e ao minuto 72, Telmo, numa execução perfeita, faz um golaço de levantar qualquer estádio. O golo muito festejado levou o Carregado depois a reagir, mas sem perigo. Ao minuto 81 André Jesus cabeceia ao lado.

As expulsões para os visitantes surgiram ao minuto 88 e 93, numa entrada sobre Morgadinho que o deixou lesionado e numa outra falta sobre André Jesus, ambas para cartão vermelho, mas o árbitro, João Carlos Bento, optou por mostrar o segundo amarelo a estes atletas.

Aos 94 o jogo termina com o Caldas na área adversária. Faltou finalização a este grupo de bons executantes mas perdulários no capítulo da concretização.

Nota negativa para a forma como o jogo foi conduzido pelo nomeado que veio de Santarém, já que não teve dúvidas e expulsou bem Bacari, mas depois não soube manter o mesmo critério para o Carregado em entradas idênticas e nas agressões e empurrões que aconteceram durante o jogo e que saíram sem qualquer sanção.

Negativa ainda a falta de finalização dos avançados caldenses. O clube precisa de um matador na frente, porque futebol tem.

O destaque positivo vai para a forma como o Caldas reagiu à expulsão e depois ao golo. Nota igualmente positiva para a estreia de Morgadinho e ainda a recolocação de Mustafá no terreno. Este médio criativo joga e faz jogar a equipa quando está mais à frente. Quando joga perto de Cosme, perde-se ele e o seu colega. A equipa não rende com os dois demasiado juntos.

No final da partida Ricardo Moura confessou que a expulsão ditou mudança de planos.

“Preparámos o jogo ao longo da semana e depois tivemos de alterar. Tivemos uma boa reação e a equipa reorganizou-se. Mesmo com um jogador a menos tivemos três ou quatro situações claras para chegar ao golo. Isso não aconteceu e a equipa está ansiosa.

Na segunda parte estivemos mais tranquilos e arriscámos tudo. Tirámos um central e jogámos três para três. Queríamos a vitória e tudo fizemos para a conseguir e empatámos. Estamos descontentes com o resultado, mas contentes com o desempenho”, disse.

Ricardo Moura pretende virar esta situação já no jogo para a taça de Portugal com o Marinhense. “A jogar desta maneira e a trabalhar como temos feito, acredito que as vitórias vão aparecer e vamos fazer um bom campeonato. Comigo jogarão sempre os melhores. Temos apenas um jogo por semana e aqueles que estiverem disponíveis e em melhores condições jogarão, procurando vencer os jogos”, declarou.

A próxima jornada para o campeonato será diante do Porto de Mós, um dia antes das eleições.

Os objetivos do técnico caldense mantêm-se, apesar de nas três primeiras jornadas apenas ter somado um ponto.

“Infelizmente só temos um ponto, mas o nosso desempenho merecia uma classificação diferente. Não vamos desanimar e vamos continuar a trabalhar para conseguir uma classificação diferente. Mais cedo ou mais tarde isso vai acontecer”, manifestou.

Já o técnico do Carregado, Sérgio Ricardo, considera que a sua equipa teve algo que não a deixou jogar.

“Nós não ganhámos um ponto, mas perdemos dois. Na primeira parte poderíamos ter saído para o intervalo a vencer por três a zero. Houve uma equipa que tentou jogar mas houve alguma coisa que não deixou jogar. Nós jogamos contra dez e eles fecharam-se muito bem e começámos a despejar bolas sem criar situações de perigo a não ser de pontapés de profundidade. Isto é o futebol. Nós deveríamos ter morto o jogo na primeira parte, porque na segunda parte o Caldas teve mais agressividade do que futebol”, disse.

Carlos Barroso

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