Inicialmente levantaram-se duvidas quanto ao total cumprimento das contrapartidas incluidas no negócio.
Agora, as notícias referem que importantes documentos, relativos à compra, desapareceram e perante isso o Procurador Geral da República ordenou uma investigação.
Provavelmente, mais uma vez, como é habitual em tudo o que se relaciona com os chamados casos “grandes” na política portuguesa, os resultados finais demoram anos a apurar e o mais provável é serem, inconclusivos, ficando para as calendas o seu total esclarecimento.
Há dias, o então ministro da Defesa Nacional e atual ministro dos Negócios Estrangeiros, Paulo Portas, ao referir-se a este caso, afirmou que “as notícias emergem quando convém e imergem quando não interessa”.
Era importante saber a que forças se refere o ministro quando proferiu tais declarações. Será que existe uma qualquer agenda política /mediática que o cidadão comum desconhece?
Mas, para além da importância de se saber se existe ou não a tal agenda, a questão de fundo prende-se, sobretudo, com a conclusão e total esclarecimento de toda a verdade quando estão em causa muitos milhões, numa altura de crise que tanto se reflete no agravamento brutal do nivel de vida da maioria dos portugueses e que promete, sempre, o pior para o dia seguinte.
Até agora o que chega à opinião pública é a extrema leviandade, demonstrada ao longo de tantos anos, perante um caso tão polémico e que envolve elevadíssimas verbas.
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