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Estâncias termais tendem a adaptar-se ao turismo de saúde Desde tempos remotos que são conhecidas as qualidades terapêuticas das águas termais. Mas a interligação entre a utilização terapêutica e os conceitos de lazer e bem-estar é relativamente recente. As estâncias termais tendem a adaptar-se aos novos tempos, criando infra-estruturas mais ligadas ao turismo de saúde. […]

Estâncias termais tendem a adaptar-se ao turismo de saúde Desde tempos remotos que são conhecidas as qualidades terapêuticas das águas termais. Mas a interligação entre a utilização terapêutica e os conceitos de lazer e bem-estar é relativamente recente. As estâncias termais tendem a adaptar-se aos novos tempos, criando infra-estruturas mais ligadas ao turismo de saúde. Na Região Oeste existem três estâncias termais. As termas do Hospital Termal Rainha D.ª Leonor, as Termas do Vimeiro e as Termas dos Cucos. Fundado em 1485 pela Rainha D.ª Leonor, o Hospital Termal das Caldas da Rainha é o mais antigo do mundo. Definidas como sulfúreas, cálcicas e cloretadas, as águas termais das Caldas da Rainha, que nascem a uma temperatura de 34,5 graus, são especialmente indicadas no tratamento de reumatismos (nomeadamente alterações do aparelho locomotor, dada a sua acção regeneradora das articulações) e doenças das vias aéreas superiores (como bronquite, sinusite, asma ou renite alérgica). Têm, também, uma acção benéfica sobre a pele, atenuando a psoríase e os eczemas. Parte do seu efeito deve-se à capacidade de produzir substâncias semelhantes aos corticóides, os anti-inflamatórios mais potentes que se conhecem. Com estas propriedades é natural que estas águas atraíam doentes de todo o pais. As águas são utilizadas, depois de aquecidas até aos 37/38 graus: em banhos de imersão simples ou “bolha de ar” (semelhante a um jacuzzi), com uma duração de cerca de 20 minutos. Normalmente, os pacientes fazem sessões de 15 a 21 tratamentos que devem ser repetidas seis meses depois, uma vez que, em muitos casos, a continuidade é fundamental. O trabalho desenvolvido pela rainha foi continuado por D. João V (assíduo utente das termas) que, por volta de 1747, incumbiu Manuel de Maia e Eugénio dos Santos da remodelação do edifício. Foram criadas as piscinas e construídos dois pisos no edifício principal. O hospital viria a ser alvo de novas melhorias durante a administração de Rodrigo Berquó, entre 1888 e 1896. Deve-se-lhe, entre outras obras, a construção de mais um piso, bem como a edificação dos Pavilhões do Parque, criados para receberem áreas de internamento da unidade hospitalar. Nos balneários, as banheiras de pedra, todas diferentes e feitas à mão, são dignas de serem apreciadas. Ao contrário do que acontece com as Termas do Vimeiro, “as termas das Caldas cingem-se ao tratamento hospitalar e não às tendências de turismo de saúde. Hoje, o turismo de saúde vai mais na vertente de lazer e não tanto nos tratamentos medicinais. As pessoas procuram as termas não só com o intuito de melhorar de alguma doença mas também, para repousar e passar férias num ambiente saudável. As termas das Caldas são um caso particular porque fazem parte de um centro hospitalar, mas a tendência é que as estâncias termais se adaptem ao turismo de saúde”, referiu o vice-presidente da Região de Turismo do Oeste, Luís Garcia. As Termas do Vimeiro, cujo alvará data 1896, situam-se na povoação da Maceira, Torres Vedras. As águas das suas quatro nascentes são hipotermais, hipossalinas, cloretadas sódicas e bicarbonatadas mistas, oscilando a sua temperatura entre 25,7ºC e 25,9ºC. a 500 metros, para Oeste, existe a Fonte dos Frades. Estas águas são aproveitadas quer para o complexo termal (indicadas para dispepsias hipoácidas, dermatoses, doenças hepatobiliares, etc.), quer para distribuição comercial. “O Vimeiro está a adaptar quer os balneários das termas quer o próprio hotel àquelas que são as infra-estruturas das novas tendências”. O complexo termal integra boas unidades hoteleiras, piscinas, centro hípico, campos de golfe e ténis, “condições que permitem a procura das termas não unicamente por razões medicinais. Os clientes vão às termas e usufruem de todas as ofertas que foram criadas à sua volta. Este tipo de aproveitamento vai ao encontro do turismo de saúde e condiz mais com a nossa idade e com a nossa vida”, sublinhou. As Termas dos Cucus encontram-se, de momento, fechadas. Situadas no vale dos Cucus, também em Torres Vedras, formam um conjunto arquitectónico digno de visita, com uma envolvente ambiental de rara beleza: jardins, bosques e colinas. São muito conhecidos os seus tratamentos de “lamas quentes”. As estâncias termais são uma boa escolha para aqueles que gostam de aliar tratamentos de saúde com momentos de lazer, prazer e bem-estar. Sandra Julião

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