O júri do concurso de fotografia avaliou as imagens em duas categorias a concurso: “Processos Industriais, Tecnologias e Equipamentos” e “Desempenho Profissional Individual”. Uma terceira categoria, dedicada a fotografias antigas, integra a exposição, ilustrando a evolução histórica da indústria em Portugal.
Na primeira categoria o primeiro prémio foi atribuído a João Catarino, com a fotografia “Processo de corte laser”. Seguiu-se a Vista Alegre Atlantis, com “Córnua – Produção de peça em cristal”, e André Misael com “Memórias de Precisão”.
Na segunda categoria venceu Rafael Santos, com “A máscara”, seguido da Gestamp com “Cores da Indústria”, e da Moldoplástico com “Verificação dimensional”.
No total, o concurso recebeu mais de 500 fotografias, de 34 participantes (15 individuais e 19 empresas). Destas, 125 fotografias foram pré-selecionadas para avaliação do júri, que votou de forma independente, sem identificação dos autores.
A montagem da exposição no CCC incluiu parte das imagens concorrentes, fotografias antigas e ainda outras provenientes dos 14 núcleos do Cenfim, complementadas por trabalhos realizados pelos formandos da instituição.
A mostra, que reúne cerca de 200 fotografias, permanecerá patente até 2 de janeiro.
Vítor Lapa, diretor do Cenfim das Caldas da Rainha e Peniche, explicou que quiseram fazer algo diferente dos eventos realizados pelos outros núcleos, celebrando assim também indústria nacional.
O responsável fez uma alocução sobre a história do Cenfim nas Caldas, destacando o apoio da Câmara desde o início e a forma como este núcleo cresceu ao longo dos anos.
Segundo Vítor Lapa, nos últimos dois anos houve um grande investimento em equipamentos com o apoio do Plano de Recuperação e Resiliência, o que permitiu aumentar as suas áreas de formação.
Atualmente é dada formação em serralharia civil, soldadura, serralharia mecânica, maquinação convencional, manutenção industrial, CAD/CAM/CNC, impressão 3D, refrigeração e climatização, energias renováveis (solar térmica e fotovoltaica), automação industrial, robótica, eletrónica, eletricidade e eletromecânica, ITED (Infraestruturas de Telecomunicações em Edifícios) e ITUR (Infraestruturas de Telecomunicações em Loteamentos, Urbanizações e Conjuntos de Edifícios) e domótica.
Estas formações dão creditações oficiais e permitem que os formandos trabalhem em áreas específicas onde existe muita procura. Com um grande número de cursos a decorrer, o núcleo caldense tem atraído cada vez mais formandos dos concelhos em volta.
O presidente da Câmara das Caldas da Rainha, Vitor Marques, destacou que o concelho tem várias instituições de ensino, como o Cenfim, que atraem jovens de toda a região.
O autarca destacou o papel estratégico do concelho na ligação entre formação, inovação e indústria, sublinhando a relevância do Cenfim no desenvolvimento de competências para o setor.










