Carlos Barroso, candidato independente à Câmara Municipal das Caldas pelo Alternativa Democrática Nacional (ADN)

8 de Outubro de 2025

Jornal das Caldas – O que o leva a candidatar-se à presidência da Câmara Municipal das Caldas? Carlos Barroso – Candidato-me porque acredito que as Caldas merecem mais ambição, mais verdade e mais trabalho. Sou independente, venho da vida real, da fotografia e da cerâmica, e quero pôr essa autenticidade ao serviço da cidade. A minha prioridade é projetar o concelho para os próximos 20 anos, com soluções concretas em saúde, habitação, juventude, mobilidade, economia, imigração e desporto. Não me resigno a ver a cidade estagnada. Estou aqui para devolver esperança e futuro às Caldas.

J.C. – O hospital é uma das maiores preocupações. Qual a sua posição?

C.B. – O hospital não pode sair das Caldas. É uma conquista histórica e um pilar para toda a região. Defendo a construção de um novo hospital, moderno e com capacidade para responder às necessidades da população do Oeste. Mas até isso acontecer, é urgente investir no atual.

Requalificar infraestruturas, melhorar as condições de trabalho e contratar mais profissionais de saúde. Só assim garantimos cuidados de proximidade dignos e rápidos nos centros de saúde e nas freguesias.

 

J.C. – A Linha do Oeste é fundamental para a mobilidade e desenvolvimento da região. Que pressão vai fazer ao Governo na melhoria das ligações ferroviárias?

C.B. – A Linha do Oeste é estratégica para ligar Caldas a Lisboa, Porto e ao país. Lutarei para que o Governo acelere a modernização, com melhores horários e mais frequência. No concelho, quero investir em transportes públicos locais, mobilidade suave e acessibilidades entre freguesias, para que a mobilidade seja um motor de desenvolvimento, não um obstáculo.

 

J.C.  – Qual é a sua visão para o relançamento do termalismo e como encara a construção do novo balneário termal?

C.B. – As Caldas nasceram do termalismo e é aí que está parte da nossa identidade e futuro. Apoio a construção do novo balneário, mas defendo que investir no atual edifício é igualmente fundamental, porque faz parte da nossa história e identidade. Não basta a obra física. O termalismo tem de ser um projeto integrado que cruze saúde, bem-estar, turismo e cultura, transformando-se num produto diferenciador para a cidade.

 

J.C. –  A falta de habitação acessível é um problema. Que medidas defende para aumentar a oferta de habitação no concelho?

C.B. – A habitação é hoje um drama. Defendo programas municipais para reabilitar edifícios devolutos, parcerias com o Instituto da Habitação e da Reabilitação Urbana e incentivos a cooperativas de habitação jovem. Queremos preços justos para quem quer viver e trabalhar nas Caldas. É essencial planear bem, com equilíbrio entre arrendamento acessível e habitação própria.

 

J.C. – Como pretende apoiar o comércio local, a indústria, a agricultura e o turismo?

C.B. – O comércio local é a alma da cidade. Defendo incentivos fiscais justos, dinamização do centro urbano e feiras temáticas. Na indústria e agricultura, quero apostar em inovação, internacionalização e ligações diretas com a restauração e o turismo. No turismo, a aposta é clara. Termalismo, cultura, gastronomia e natureza. Só assim criamos emprego e fixamos população.

 

J.C. – Que políticas ambientais considera prioritárias para o concelho?

C.B. – Mobilidade sustentável, com mais ciclovias e transportes coletivos acessíveis. Recolha e gestão eficiente de resíduos. Incentivo a energias renováveis em edifícios públicos e privados e ainda proteção do património natural. As Caldas têm de ser uma referência em ambiente, porque isso é também qualidade de vida e atratividade.

 

J.C. – As Caldas têm uma forte tradição cultural e artística, assim como uma importante dinâmica associativa e desportiva. Como tenciona apoiar estas áreas?

C.B. – A cultura e o desporto são a alma da comunidade. Apoiarei as associações locais, artistas e clubes, dando-lhes condições e meios. Quero reforçar o acesso das crianças e jovens à prática desportiva, apoiar a inclusão através da cultura e dinamizar a cidade com programação regular. Caldas tem talento e criatividade e só precisam de ser valorizados.

 

J.C. – O concelho é composto por várias freguesias. Que estratégia terá para garantir uma distribuição equilibrada de investimentos e atenção a todo o território?

C.B. – As Caldas não são só a cidade. Cada freguesia tem valor e identidade própria. A minha estratégia é simples, um orçamento para cada freguesia, com investimento equilibrado e proximidade. Quero uma câmara que ouça, vá ao terreno e esteja presente em todo o concelho.

 

J.C. – Que mensagem gostaria de deixar aos eleitores das Caldas?

C.B. – No dia 12 de outubro, os caldenses têm a oportunidade de escolher entre mais do mesmo ou um futuro diferente. Eu apresento-me como alternativa, com verdade, com propostas realistas e

com a vontade de trabalhar incansavelmente pelas Caldas. Não venho para fazer promessas vãs, venho para construir soluções. Se me derem a confiança, terão um presidente trabalhador, que está ao lado das pessoas e que acredita no futuro das Caldas da Rainha.

 

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