Sendo as JEP deste ano dedicadas ao património arquitetónico, a organização considera o conjunto destas dez investigações académicas como uma arquitetura da memória da resistência portuguesa, peças para um edifício da imaterialidade, expressa nas memórias dos antigos e das antigas resistentes e presos políticos.
Serão apresentadas intervenções sobre os desenhos feitos por antigos presos políticos, os museus enquanto espaço de comunicação, a memória da violência política, as humanidades digitais aplicadas ao site do MNRL, a fotografia e a memória, a Memória Histórica e a Educação Democrática e a proposta para a criação de um Museu da Resistência na cidade do Porto.
Estão agendadas as seguintes comunicações: Ana Lanita: Desenhar também para resistir (e existir). Em busca dos desenhos dos presos políticos do Estado Novo (e algo para lá deles); Ana João Macatrão: Museus Comunicantes- o Caso do MNRL – Fortaleza de Peniche; Ana Rua: Património Cultural, Museus e Memória da Violência Política; Francisco Dias Nabais: Curadoria e Humanidades Digitais aplicadas ao Website do MNRL; Henrique Godoy: Fotografia e memória no contexto do MNRL: Perceções sobre uma dissertação; Inês Ferreira de Almeida: Corpos Femininos, Presos Políticos: notas sobre um projeto em curso; Joana Brito: Por um Museu da Resistência no Porto; Luiza Trápaga: Memórias e vozes da resistência feminina: o papel das mulheres na luta contra o regime fascista português; Nicole Colaço Vicente: Da Memória Histórica à Educação Democrática – MNRL; Sofia Lisboa: Políticas de memória e de esquecimento: quando a resistência se torna património.










