Percebendo a expansão acelerada do Alojamento Local, a AIRO tomou a iniciativa de organizar a primeira edição, que reuniu, em Caldas da Rainha, cerca de 600 participantes. Desde o momento fundador, conta com o apoio da Escola Superior de Turismo e Tecnologia do Mar e do seu centro de investigação, o CITUR.
Ao longo das edições, que percorreram Torres Vedras e Peniche, a rede de colaboração fortaleceu-se. Para a edição de 2025, em Óbidos, juntam-se a Associação do Alojamento Local em Portugal, a Comunidade Intermunicipal do Oeste, o Geoparque Oeste, o Turismo do Centro de Portugal e o Município de Óbidos.
“Na Região Oeste (NUT III), o setor é um pilar económico de extraordinária vitalidade. Partindo de uma base sólida que já no final de 2019 se aproximava das 5.000 unidades de Alojamento Local, e face à dinâmica de crescimento do setor, estima-se que, no final de 2025, a região atinja um número a rondar os 6.000 registos de Alojamento Local. Esta oferta diversificada, que inclui uma sólida rede de estabelecimentos hoteleiros, empreendimentos de turismo no espaço rural e mais de uma centena de empresas de animação turística, gera um impacto direto significativo no emprego e na vitalidade económica dos doze municípios”, refere a organização.
Em Portugal, os dados do Instituto Nacional de Estatística relativos a 2024 confirmam a trajetória de crescimento do setor, com o registo de 31,6 milhões de hóspedes e mais de 80 milhões de dormidas. Segundo a Conta Satélite do Turismo, a atividade turística foi responsável por um contributo direto e indireto de cerca de 12% para o PIB nacional em 2024.
O IV Congresso centrar-se-á em temáticas que respondem aos desafios atuais: a digitalização, as novas tendências de procura, a regulação municipal e a sustentabilidade.









