Além de Vítor Marques, o VM mantém Joaquim Beato como número dois na lista, bem como Conceição Henriques em terceiro lugar entre os candidatos ao executivo municipal. O primeiro nome indicado pelo PS é Pedro Seixas, que ocupa a quarta posição. Seguem-se António Vidigal, Susana Silva, Natália Marim (PS), João Dias, Bernardo Santos, Angélica Cruz, Rodrigo Franca e Miguel Lança (PS).

Para a Assembleia Municipal, o PS apresenta nove dos 28 candidatos a deputados municipais. A lista continua a ser encabeçada por António Curado, do VM, e o resto da composição é a seguinte: José Almeida, Mara Marques, João Bento, Luís Filipe, Inês Fouto, Luís Baptista, Eduardo Matos, Sandra Santos, Paulo Sousa, Nuno Anjos, Cristina Teotónio, João Gomes, Cristina Serralheiro, Rui Vogado, Ana Faro, Ricardo Gonçalves, Amador Fernandes, Maria Monteiro, Susete Constantino, João Henriques, Rodrigo Trindade, Inês Alves, Cibele Gunst, Mário Araújo, Luísa Figueiredo e Manuela Baroso.

Na sessão de apresentação, o VM recordou que, em 2021, “após 36 anos de uma gestão autárquica titubeante, foi possível mudar a realidade do concelho”.

O VM afirmou que longo destes quatro anos, “muito mudou na vida das pessoas”. “A Câmara Municipal aproximou-se mais dos cidadãos, nas freguesias sentiu-se um apoio reforçado às atividades locais, o funcionamento camarário tornou-se mais eficiente e transparente, e foi possível desenvolver mais e melhor investimento estratégico”, revelou o movimento independente.

“Continuamos a acreditar que a gestão autárquica não pode ser feita de forma isolada, condicionada por interesses diversos e restrita às paredes de gabinetes selecionados”, referiram os candidatos, acrescentando que foi “precisamente aqui que o VM se distinguiu”.

No âmbito do acordo de cooperação autárquica, o PS decidiu não apresentar uma candidatura própria à Câmara Municipal, optando por integrar as listas do VM. “Após um longo processo de reflexão interna, motivado não só pela realidade política das Caldas da Rainha, como também pela abertura do VM à colaboração com forças locais, o PS entendeu que, tanto para si como para o movimento, a partilha das responsabilidades inerentes à gestão municipal seria a estratégia mais adequada, em nome do melhor interesse do concelho”, anunciaram os representantes de ambas as forças durante a apresentação da lista conjunta.

“O rumo imprimido pelo VM ao concelho revela-se compatível com os princípios e valores do PS. Assim, a cooperação entre ambas as forças, sem prejuízo da identidade de cada uma, surge como uma via sensata na procura de melhores respostas para as necessidades da população e do território”, revelaram.

“Independentemente das diferenças ideológicas, o que nos une é mais forte do que aquilo que nos separa. O que nos une é Caldas da Rainha”, sublinharam.

E deixaram um convite à população, referindo que “a porta se mantém aberta a todos os que queiram colaborar ativamente na construção de um concelho focado na melhoria da qualidade de vida”.

A recandidatura do VM assenta em cinco grandes objetivos estratégicos para o novo mandato, que passam por defender a construção do Hospital do Oeste em Caldas da Rainha, sobre o qual “não podemos confiar em vãs promessas de outros partidos”.

A segurança é outro tema central. Foram já implementadas medidas no atual mandato, mas pretende-se reforçar os meios disponíveis sem depender exclusivamente do Governo.

Na área da educação, depois de uma fase inicial marcada por dificuldades com a transferência de competências, o Município “está agora preparado para investir em melhores refeições escolares, boas práticas de gestão e reforço de recursos humanos”.

O termalismo e a dinamização da cidade são também prioridades, sustentadas no Masterplan para o Termalismo e na Estratégia Marca Caldas da Rainha, com foco na identidade local e no envolvimento da comunidade.

Por fim, o movimento propõe-se continuar a apostar no desenvolvimento económico, através da captação de investimento e apoio às empresas locais, conforme delineado no Plano Estratégico de Desenvolvimento Económico – 2035. “Assinámos acordos de promoção do empreendedorismo, garantimos condições de desenvolvimento de empresas aqui instaladas, mas queremos mais, aproveitando o nosso clima, acessos e competência dos e das caldenses”, salientaram.

Apelo à mobilização da sociedade civil

“Sabemos que não fizemos tudo o que queríamos, mas fizemos muito. Fomos capazes de alterar o paradigma que existia, e sim, trabalhámos muito”, afirmou Vitor Marques na sua intervenção.

O presidente frisou que estão aqui para “servir o concelho e os cidadãos, e não interesses partidários, sem obediência a estruturas partidárias, com foco exclusivo na resolução dos problemas locais, capaz de unir e ouvir todas as forças vivas do concelho”.

Vitor Marques fez também questão de deixar um alerta sobre os riscos de retrocesso, alegando que “não podemos voltar ao passado. Temos projetos e meios para transformar a cidade e o concelho”.

“A continuidade deste trabalho é essencial para não perder o ritmo da mudança iniciada”, manifestou.

Candidato à Assembleia Municipal

“Para este novo mandato, a lista de candidatos à Assembleia Municipal rejuvenesceu e enriqueceu-se com a inclusão de novos elementos, fruto do entendimento político já conhecido, dando corpo à sempre manifestada abertura do Vitor Marques a cidadãos que partilhem a vontade de trabalhar pelo bem comum e que se revejam na nossa ideia para o município e para a sua população”, afirmou António Curado, candidato à Assembleia Municipal.

O cabeça de lista referiu ainda que “do 1.º ao 28.º lugar – 21 efetivos e 7 suplentes – estão incluídos cidadãos de elevado valor e compromisso cívico”, evidenciando a diversidade e qualidade dos candidatos.

Salientando que os membros da lista são movidos por causas concretas, destacou uma das principais preocupações, “Para além do papel inerente à função de representantes na Assembleia Municipal, movem-nos causas comuns como a preocupação com o bem-estar social, nomeadamente na área da saúde. Continuaremos a lutar, como sempre temos feito, por um novo hospital em Caldas, para Caldas e para toda a região.”

António Curado aproveitou também para reforçar a importância da Assembleia Municipal enquanto órgão de representação das populações e de fiscalização da atividade do executivo.

Com um discurso centrado na continuidade, no reforço da cidadania ativa e na transparência, António Curado concluiu com a convicção de que o projeto liderado por Vítor Marques tem ainda muito para dar ao concelho.

Cláudia Henriques, responsável pela loja Sr. Jacinto e figura destacada da vida cultural local, foi a primeira a tomar a palavra. Sublinhou a importância de apoiar um projeto que considera fiel aos princípios e profundamente enraizado na vivência da cidade. “Como mulher da cultura e como alguém que vive esta cidade e sente cada passo que ela dá, apoiar Vítor Marques é, para mim, um ato de coerência e de esperança”, afirmou Cláudia Henriques.

Cláudia não poupou elogios a Vitor Marques. “Teve a ousadia de concorrer como independente e, mais do que isso, teve a coragem de ouvir, de caminhar ao lado, mesmo nos dias mais difíceis”, sublinhou.