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Depressão Nelson provocou inundações e quedas de árvores e estruturas

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A depressão Nelson provocou na semana passada inundações e quedas de árvores e de estruturas na região das Caldas da Rainha, devido à chuva e vento forte.
A água entrou numa casa nas Trabalhias

A depressão Nelson provocou na semana passada inundações e quedas de árvores e de estruturas na região das Caldas da Rainha, devido à chuva e vento forte.

Várias freguesias no concelho das Caldas da Rainha ficaram com os campos agrícolas alagados e algumas estradas sofreram inundações. Foi a consequência da forte chuva que se fez sentir na passada quarta-feira.

A chuva intensa de madrugada e o amanhecer teve como cenário algumas estradas inundadas nas Caldas da Rainha. Mas a imagem que se repetiu em algumas freguesias rurais foram os terrenos agrícolas e pomares alagados, como se passou em Salir de Matos.

A população queixa-se da falta de limpeza das ribeiras, com obstáculos que fazem transbordar a água, vivendo o receio da água inundar as estradas se a chuva voltar a cair com intensidade durante alguns dias.

Na aldeia de Trabalhias (Salir de Matos) a água chegou mesmo a cobrir estradas e entrou numa casa. Noutros pontos das Caldas da Rainha houve registo de quedas de árvores, garagens com invasão de água e algumas vias temporariamente afetadas por cheias.

Os bombeiros das Caldas da Rainha registaram mais de dezenas e meia ocorrências de inundações nesse dia, começando com o primeiro alerta para a rotunda junto ao Continente, pelas 09h50, com a passagem para o bairro residencial cheia de água. Mas não foi tão problemático como noutras alturas, em que garagens ficaram alagadas, e os soldados da paz não chegaram a ter intervenção, acionando os Serviços Municipalizados de Águas e Saneamento para abertura das tampas de esgoto.

Mas mal houve tempo para descansar porque iniciava-se ali uma manhã cheia de ocorrências. Houve intervenções na Rua Amigos do Huambo, na Rua António Maldonado Freiras e na Ribeira dos Amiais (Alvorninha), em retirada de água das garagens na Rua Cidade de Abrantes e Rua José Rodrigues Girão, e na retirada de água de habitação no Beco das Arroteias (Nadadouro).

Em algumas comunicações não chegou a haver intervenção, como aconteceu no Nadadouro, na Rua Heróis da Grande Guerra, na Avenida Infante Dom Henrique, no Centro de Emprego, na Avenida Eng. Marcelo Morgado e na Rua Adelino Soares Oliveira.

Pelas 10h45 foi registada uma queda de árvore na Mata de Porto Mouro (Santa Catarina).

Algumas ocorrências foram passadas à Proteção Civil ou ficaram resolvidas. Na Rua das Fontainhas, no Nadadouro, a situação foi resolvida por populares. Uma casa inundada na Rua 1 de janeiro, na Torre (Salir de Matos), levou o pessoal da junta de freguesia ao local, a existência de muitas pedras na via pública na Rua Diário de Notícias foi comunicada à Proteção Civil. A água a entrar em casa na Rua de Baixo, nas Trabalhias, e quase a chegar ao interior de habitações na Rua Nossa Senhora dos Remédios, em Mosteiros (Vidais) foram transmitidas às respetivas juntas de freguesia.

Na quinta-feira o problema foi outro – a queda de árvores e de estruturas. Entre as 11h07 e as 16h45, árvores caíram no Beco da Crocha, na Rua do Salgueirinho (Casal Vau) debaixo da ponte da A8, na Rua Cidade da Praia, na estrada principal da Ribeira dos Amiais, na estrada de Vila Nova para Casal da Achada (Alvorninha), na estrada principal da Cumeira (Santa Catarina), na EN360 (estrada da Foz) perto do stand Mercedes e na Rua Maria Ernestina Martins Pereira. Em alguns casos foi necessário desobstruir vias e cortar ramadas para evitar riscos para os condutores.

Foram registadas quedas de estruturas em São Cristóvão nas bombas da BP, pelas 11h50, e na Praceta António Montez, pelas 13h48. Neste último caso, duas viaturas sofreram danos devido à queda de partes de uma conduta de desenfumagem montada nas traseiras de um edifício para a via pública. Não houve feridos porque na altura não passava ninguém no local. Foi atingido um jipe e outro carro que estava estacionado no local.

Após os carros afetados terem saído do local, os bombeiros tiveram de retirar um dos pedaços da estrutura que ficou suspensa e em eminência de cair. Para essa operação foi utilizado o veículo auto-escada, para se chegar até ao sexto andar. Os bombeiros conseguiram remover a conduta para o solo em segurança.

No dia 29 de março, pelas 17h44, devido à precipitação intensa, houve inundação na Avenida Dobrynine, e pelas 18h12 um desabamento na Rua de Santana, em Carvalhal Benfeito.

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