A Fundação Friedrich Ebert e o Instituto Ruben Rolo organizaram, nos dias 12 e 13 de novembro, três conferências no Inatel da Foz do Arelho, sobre a temática “O Sindicalismo e a coesão nas sociedades europeias”.
No evento o secretário-geral adjunto do PS, João Torres, criticou o líder do PSD, Luís Montenegro, que tinha acusado o Governo de empobrecer o país.
“É preciso ter-se uma enorme desfaçatez, como aquela que tem manifestado Luís Montenegro, para acusar o PS de ser o partido do empobrecimento do nosso país”, afirmou João Torres, apelando a que os portugueses “não se deixem enganar pelas manobras da oposição, e em particular do PSD”.
“Em cada um dos anos que a direita governou o nosso país no século XXI não houve em que Portugal não tivesse ficado mais pobre do que a União Europeia (UE)”, disse, vincando que, ao contrário, “os anos de convergência de Portugal [com a UE] têm todos uma marca: são anos em que governou e em que governa o PS”.
Lembrando medidas como a atualização extraordinária das pensões mais baixas, a gratuitidade das creches ou a atualização dos escalões mais baixos do abono de família, o secretário-geral adjunto defendeu que “o PS é de facto o partido que combate a injustiça social”.
No evento foram debatidos temas como o futuro do trabalho e o sindicalismo, novas tecnologias no mundo do trabalho, as consequências das novas formas de trabalho, experiências de Espanha e os novos desafios para a organização dos trabalhadores em Portugal.
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