Tomaram posse os novos órgãos distritais de Leiria do Partido Chega para o quadriénio 2022-2026, no passado dia 4, na sede do partido em Leiria, numa cerimónia presidida pelo presidente do Chega, André Ventura.
O empresário Luís Paulo Fernandes, de Pedrogão Grande, volta assim a ocupar o cargo de líder do Chega no distrito de Leiria, lugar que ocupa desde 2019.
Os caldenses Edmundo Carvalho e Vasco Morgado, coordenador e subcoordenador da Concelhia das Caldas da Rainha, foram eleitos vice-presidente e adjunto da nova direção distrital.
Segundo Edmundo Carvalho, a direção sai “reforçada em competências e valências académicas e profissionais”. “Tem pessoas capazes de continuar o trabalho anterior, mas fazendo ainda melhor”, relatou, acrescentando que, contudo, é uma “equipa homogénea na humildade e vontade de trabalhar para dignificar o Chega e defender os valores e princípios que constam da sua matriz política e nos quais acreditamos”.
O vice-presidente diz que respeitam todos os “militantes e autarcas eleitos pelo Chega, trabalhando em conjunto e espírito de união, promovendo os valores e a coesão do Chega”. “Iremos apoiar e acompanhar as concelhias, ajudando-as na sua organização e crescimento, de modo a prepará-las para eleições a realizar no prazo máximo de um ano”, referiu.
A captação de novos militantes e simpatizantes é outra das prioridades.
O caldense diz que a direção está atenta e será “interventiva junto das empresas, organizações e instituições, autarquias e sociedade civil em geral, de modo a, em colaboração com o grupo parlamentar, poder ajudar a resolver os problemas e ultrapassar os obstáculos que afetam as empresas e os cidadãos do distrito”.
Edmundo Carvalho considera que Leiria é um distrito de enormes “potencialidades”. “Tem um tecido empresarial de excelência, com setores de atividade muito diversificados. Temos agricultura, pesca, indústria, comércio e turismo”, referiu, alegando, no entanto, que Leiria tem um problema de baixa produtividade, traduzido num rendimento médio de apenas 1073 euros, enquanto que a média nacional é 1206 euros. “Significa que no distrito o poder de compra é só 89% da média nacional”, apontou, defendendo uma análise profunda e tomar as “medidas necessárias de modo a corrigir e gerar mais riqueza”. “E o Chega quer participar nessa construção de melhores condições de vida para a população de todo o distrito”, afirmou.
O vice-presidente da direção distrital do Chega quer que o partido conquiste a confiança dos eleitores e seja a voz da direita em Portugal. “Só através do trabalho sério e competente das distritais e concelhias, apoiadas na base de militantes e simpatizantes, poderá atingir esse objetivo. E Leiria está cá para dar a sua contribuição”, salientou.
Além de André Ventura, estiveram presentes na sessão de tomada de posse, os deputados parlamentares Pedro Pinto, Diogo Pacheco de Amorim e Jorge Valsassina Galveias, este também como presidente da Mesa do Congresso e do Conselho Nacional, que presidiu à cerimónia.
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