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Moradora queixa-se de estragos em prédio em Alfeizerão devido a incêndio em loja chinesa

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Uma das moradoras do prédio em Alfeizerão onde um incêndio destruiu uma loja de produtos chineses há cerca de sete meses, queixa-se que “a situação continua praticamente igual e o prédio parece estar abandonado”.
O estabelecimento comercial ardeu há sete meses

Uma das moradoras do prédio em Alfeizerão onde um incêndio destruiu uma loja de produtos chineses há cerca de sete meses, queixa-se que “a situação continua praticamente igual e o prédio parece estar abandonado”.

Localizado na rua principal da vila (Rua 25 de Abril), o prédio de habitação tinha o estabelecimento comercial há mais de 15 anos no rés-de-chão, mas o incêndio que ocorreu no início do mês de dezembro destruiu por completo a loja e parte do prédio, que “ainda aguarda por reparações”, queixa-se Clara Bastos, uma das moradoras.

A residente, que ali vive há três anos, lamenta que “o prédio está vergonhoso, por dentro e por fora”. “O incêndio já deflagrou há cerca de sete meses na loja de produtos chineses, e a situação está praticamente igual, o que tem causado mal-estar e até medo”, frisou a proprietária, adiantando que “as lojas que foram incendiadas não estão protegidas, apenas tapadas por panos imundos, estando abertas, o que permitiu que se transformassem numa espécie de mictório noturno”. “É preciso fazer alguma coisa” apelou a moradora.

Ao longo destes sete meses, o prédio já recebeu algumas reparações, o que permitiu que as famílias dos apartamentos localizados por cima do estabelecimento comercial pudessem voltar às suas residências. No entanto, “o problema das lojas continuam por resolver”, sublinhou Clara Bastos, que considerou que “o mínimo que deveria já ter sido feito era serem tapada as lojas e sido lavada a fachada do prédio”, apontando que “ainda há estilhaços de vidro no chão”.

Face a esta situação, a moradora do prédio queixa-se que “tanto as seguradoras, como o condomínio têm a mesma postura completamente omissa e de desinteresse total”. Acusou “haver aqui um empurrar de responsabilidades, e se há um condomínio tem de haver mais pressão junto dos proprietários das lojas para efetuar a limpeza”. 

“Há condomínio, seguradoras e muita inoperância”, afirmou Clara Bastos, que sustentou que “o condomínio tem a obrigação legal de gerir toda a situação do prédio, e se há pessoas a prevaricar tem de ser o condomínio a chamar a atenção, nomeadamente os proprietários das lojas, que se não forem chamados à atenção, nem sequer têm consciência que têm de limpar e tapar a loja”.

Para a moradora, “o importante neste momento era que as lojas fossem tapadas e que houvesse uma limpeza do espaço, bem como mais pressão junto dos peritos e seguradoras para que a reabilitação das lojas seja finalmente feita”.

Em resposta a esta situação, a Fábrica dos Condomínios, empresa responsável pela gestão do condomínio, disse ao Jornal das Caldas que “da nossa parte temos feito a nossa obrigação, e aquilo que não é a nossa obrigação, indo mesmo muito além daquilo que é o nosso trabalho”. “Infelizmente existem muitas burocracias, que têm de ser ultrapassadas, nomeadamente com os 17 processos em seguradoras”, referiu a gestora do condomínio, Mónica Marques, adiantando que “o contacto com a perita responsável pelo processo tem sido sempre positivo”. 

Relativamente às lojas, a gestora explicou que já alertou e sensibilizou os proprietários para a situação diversas vezes, “inclusive já realizámos diversas reuniões informais e assembleias de condomínio com todos os proprietários, que perceberam a situação”. Afirmou também que “sempre trabalhámos no sentido de colaboração com todos os condóminos do prédio”. 

A gestora garantiu ainda que “no que toca às partes comuns temos feito tudo o que está ao nosso alcance e agilizado a comunicação com os proprietários em relação às partes particulares”. “A Fábrica dos Condomínios tem telefonado e enviado e-mails, não podendo fazer mais nada”, referiu. No que diz respeito “à questão da sujidade, especialmente dentro das lojas, faz parte da competência dos proprietários, não da Fábrica dos Condomínios”. 

A empresa de gestão também sublinhou que “desde o primeiro momento a grande preocupação foram as famílias, e a conjunção de esforços para que todos voltassem ao seu apartamento, algo que foi conseguido após muitas reuniões com as entidades envolvidas, tendo todas colaborado da melhor forma para que fosse possível ultrapassar o processo burocrático e garantir um regresso em segurança”.

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