A maior omeleta de ovos de codorniz alguma vez confecionada foi exibida na abertura do décimo Festival da Codorniz, no Landal, nas Caldas da Rainha. Tratou-se de um ensaio para uma futura candidatura ao livro de recordes Guinness, apresentando doze metros de comprimento, resultado da utilização de milhares de ovos de codorniz por parte das associações locais. Na edição anterior tinha sido feita uma omeleta que atingiu 6,90 metros.

Segundo o presidente da junta de freguesia, Armando Monteiro, está a ser preparado o processo para na próxima edição ser feita uma omeleta ainda maior e ser oficializada no livro de recordes, em conjugação com a elaboração dos estatutos e traje da confraria da codorniz.

Canja de codorniz, codornizes grelhadas ou fritas, bitoque e bifana de codorniz, entre outras propostas preparadas por instituições do Landal, a par de iguarias típicas como o pão de ló produzido na freguesia, puderam ser apreciadas na semana passada, entre quinta-feira e domingo.

Alunos finalistas do Curso de Técnicas de Cozinha/Pastelaria da Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste prepararam e serviram aperitivos de codorniz na abertura do festival. Para os estudantes foi o culminar de um projeto de inovação e criatividade com o tema da codorniz, nesta reta final do ano letivo, no âmbito do módulo de Cozinha Criativa.

Com entradas livres, houve atuações musicais, animação com tuna e dj, bailes, folclore, festival de acordeão, artesanato e atividades desportivas.

O negócio da criação e abate de codornizes foi iniciado em 1976 por Manuel Louro Miguel, que regressado das ex-colónias, se dedicou a este negócio em cativeiro, radicando-se no lugar de Santa Susana. Desde então ganhou relevância económica, de tal modo que a freguesia resolveu organizar o Festival da Codorniz em 2011.

O festival nasce com vista a promover a produção local, ajudando também a conhecer melhor as diferentes formas de cozinhar a codorniz.

O Landal tem registada a marca “capital da codorniz”. 60% da produção nacional está concentrada nesta freguesia, sendo, de acordo com a autarquia, “uma carne cada vez mais apreciada pelas suas caraterísticas saudáveis”, sublinhando que “é rica em proteína e aminoácidos essenciais, mas pobre em gorduras, já que por cada 100 gramas consumidas, contabilizam-se 106 calorias com apenas 1,6 gramas de gordura”.