Jorge Reis foi reeleito presidente do Caldas Sport Clube para o biénio 2022/2024, durante a assembleia geral ordinária do Caldas Sport Clube, que se realizou na passada quinta-feira na sede da União de Freguesias de Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório.

No ato eleitoral, que contou como uma única lista concorrente, encabeçada por Jorge Reis, estiveram presentes 51 sócios, que votaram na eleição para os novos órgãos sociais – mesa da assembleia geral, direção e conselho fiscal – para os próximos dois anos. 50 votaram a favor da lista.
Reeleito pela maioria dos sócios, Jorge Reis sublinhou que “juntamente com a minha equipa propomo-nos dar continuidade ao trabalho já desenvolvido, bem como na reestruturação e modernização do clube”.
“O Caldas é neste momento um clube com uma visibilidade tremenda, com uma imagem que tem sido transversal aos diversos meios de comunicação social, sendo nos últimos sete anos a imagem de marca das Caldas da Rainha”, frisou o presidente do clube, adiantando que além de ser o clube mais representativo em termos de inscrições na Associação de Futebol de Leiria a nível distrital, também é um clube certificado e licenciado, e “um dos exemplos daquilo que é pretendido para a Liga 3”.
No que diz respeito ao número de espetadores no Campo da Mata, Jorge Reis fez questão de destacar que “este número tem atingido níveis que já há muito tempo não tinha”. “Isto foi o trabalho que tem sido feito nos últimos dois anos e que tem um reconhecimento da Federação Portuguesa de Futebol”, indicou, admitindo que “isso não chega”.
Para o presidente do Caldas, “neste momento, o clube precisa de desenvolvimento e de investimento, e caso isso não aconteça dificilmente vai conseguir acompanhar outros clubes”. A par disso, “o clube não tem SAD (Sociedade Anónima Desportiva), nem investidores, vivendo exclusivamente dos seus sócios, patrocinadores e apoio municipal”, apontou Jorge Reis, que considerou que “isso não chega para fazer face a clubes com orçamentos diferentes”. Face a isso, o dirigente do clube sublinhou que “o Caldas só tem uma forma de lá chegar, aproveitando a sua formação, mas para isso o clube precisa de mais dois campos de relva sintética e mais um campo de relva natural para equipa sénior treinar”.
Aproveitou o momento para apelar “a todos sócios para ajudarem a reivindicar aquilo que consideram importante para ajudar a manter o clube na Liga 3 e na área do desenvolvimento”. Além disso referiu que o clube “precisa acima de tudo se modernizar e profissionalizar algumas áreas, e é isso que esta direção pretende continuar a fazer, mas se não houver um maior apoio das entidades locais não vamos conseguir atingir esse objetivo”.
Para Jorge Reis, “esta será a base principal para o lançamento daquilo que o clube propõe desenvolver no futuro, tornando-se ainda mais competitivo e grandioso”.
A acompanhar Jorge Reis na direção estará Raimundo Santos, adjunto do presidente, Pedro Creio, vice-presidente da área administrativa, Carlos Adrega, vice-presidente da área financeira, Nuno Ferreira, Luís Filipe Moreira, António Sancheira, Vítor Formiga, José Rafael, Ricardo Oliveira e Ricardo Conceição, vice-presidentes.
Na mesa da assembleia geral estará Jorge Varela, presidente, Rita Moiteiro, vice-presidente, Ricardo Clérigo, relator, e Sónia Casimiro, suplente.
Do conselho fiscal constam Jaime Feijão, presidente, Rui Carneiro, secretário, Luís Capão, relator, e Rui Lourenço, suplente.
O presidente da assembleia geral cessante, Rui Vinhais, aproveitou o momento para agradecer a todos os elementos que terminaram o mandato e para enaltecer que “toda a estrutura do Caldas Sport Clube tem sido incansável no desempenho das funções”.