O Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha é palco do teatro Cochinchina, com Vítor d’Andrade, Margarida Vila-Nova e Patrícia André, no dia 14 de abril, pelas 21h30.
Cochinchina é uma adaptação livre da obra de Afonso Cruz, Princípio de Karenina. Vem encerrar uma trilogia de cartas de amor e morte que Sandra Barata Belo iniciou com Morreste-me, de José Luís Peixoto, seguindo-se Carta de uma Desconhecida, de Stefan Zweig. Para além de serem cartas que falam de amor e de morte, estas criações têm em comum o facto de serem obras literárias que a atriz adaptou para teatro.
Um homem vive na dualidade entre o que está dentro da sua porta e para além dela. O estrangeiro tanto o inibe, como o fascina. Até ao dia em que uma empregada da Cochinchina vem trabalhar para sua casa e quebra com todas as fronteiras criadas primeiramente pelo pai e depois por ele.
A partir daqui, há uma luta constante entre o amor e a desilusão, a coragem e a cobardia, entre ir ou ficar.
Com música de Samuel Úria e figurinos de Katty Xiomara, a peça tem entradas a doze euros.
0 Comentários