“Venha dormir onde já dormiu o vinho” é o conceito do turismo rural, Bagos do Vilar, que surgiu em plena pandemia, no concelho do Cadaval.
O espaço, onde anteriormente funcionava o Instituto da Vinha e do Vinho (IVV), foi todo recuperado e transformado num alojamento turístico, depois de estar quase 40 anos ao abandono, em que cada cuba deu lugar a um quarto, com nome de castas de vinho portuguesas, como é o caso da Bical, Arinto, Castelão, para os quartos de casal, e Bual ou Syrah para os quartos de família e grupo, estes últimos em depósitos de maiores dimensões.
Todos os quatros estão decorados de forma singular, mantendo as paredes e o chão originais das cubas do antigo IVV. Aos 15 quartos, a proprietária do espaço quis juntar uma piscina, sala de convívio e uma outra destinada aos pequenos almoços.
No total, o Bagos do Vilar conta com 20 cubas.
Á frente do projeto, que “é completamente fora da caixa” está Maria Mackay Pereira, que depois de regressar novamente a Portugal decidiu instalar-se no Oeste, e por recomendação de um amigo conheceu o presidente da Câmara do Cadaval, que lhe apresentou o espaço, que viria a transformar e onde passaria também a residir.
“Ao passar pelo espaço, achei que seria engraçado fazer aqui uma coisa fora do normal, um empreendimento turístico em antigas cubas de vinho”, sublinhou a proprietária, adiantando que “o Bagos do Vilar é um espaço turístico que combina as vantagens de passar algum tempo junto da natureza com a proximidade à capital”. Esse facto tem feito com que tenha “bastante procura, sobretudo durante o período de verão”.
Além de fornecer uma experiência “única e especial”, também disponibiliza serviço de massagens, internet Wi-Fi, quer na zona exterior, quer em todos os quartos e estacionamento, e é ainda pet friendly.
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