Uma corrida consistente de Evans que, se beneficiou realmente destes erros e azares, fez também uma prova isenta de percalços e muito rápida, para conquistar a quarta vitória da carreira no «Mundial» e deixar a promessa de que, aos 32 anos, se vai ainda certamente poder contar com ele para futuras contas de títulos.
Deixou outra prova do seu valor quando, pressionado pelo mais experiente Dani Sordo, no Hyundai restante, lhe deu o «golpe de misericórdia». Evans dobrou praticamente a vantagem sobre o espanhol, de 10,7s para 20,3s, fazendo uma «declaração» relativamente às contas da vitória na prova.
Este triunfo foi ainda uma espécie de redenção relativamente à anterior prova do WRC, o Rali da Croácia, em que um erro na última curva da prova o fez desperdiçar os 3,9 segundos de vantagem que detinha sobre Ogier, para perder a prova para o francês por quatro décimos.
E o Vodafone Rally de Portugal 2021 só não constituiu maior desilusão para a Hyundai porque o segundo lugar de Dani Sordo ajudou a limitar o dano para as cores coreanas. O espanhol, que estreou a navegador no WRC o compatriota Borja Rozada, podia mesmo ter aspirado à vitória, mas dois erros condicionaram o seu resultado. O primeiro, na etapa inaugural, quando depois de uma entrada à campeão, que lhe permitiu liderar a prova desde a segunda especial e ser consistentemente o mais rápido na estrada, deixou o carro ir abaixo e demorou demasiado tempo a voltar a ligá-lo.
O segundo erro aconteceu quando perdeu mais de nove segundos para o galês.
Ogier foi terceiro mas mantém liderança no «Mundial».
A organização conseguiu controlar o público, que teve bom comportamento.
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