Atestando a sua incontornável e determinante importância no “dia a dia”, todos crescemos e vivemos aprendendo a utilizar, nas mais diversas situações, os “sábios” provérbios populares: “não deixes para amanhã o que podes fazer hoje”, “o tempo perdido não volta mais”, “o tempo é o senhor da razão”, “o tempo é como a honra: uma vez perdido nunca mais se recupera”, “não há melhor juiz que o tempo”, “dá tempo ao tempo”, etc.
Face à gravidade da situação por que estamos a passar, a dimensão temporal vai-se alterando, em função das constantes adaptações e readaptações a que a realidade nos vai obrigando. Cada minuto da(s) nossa(s) vida(s) encerra agora, na sua exiguidade, o passado, o presente e o futuro, ante a catadupa torrencial de informações, decisões, indecisões e sucessivas transformações que o desconhecimento da real extensão do efeito “Covid-19” vai, inexoravelmente apresentando, condicionando e impondo.
Não podemos permitir, nem aceitar, que o efeito desta pandemia nos remeta para uma espécie de “ghetto” existencial, onde já quase nada faz sentido, incluindo a própria vida…
É, então, tempo de reagir e resistir à solidão, à desilusão, à adversidade, ao infortúnio, à tristeza, à incerteza, ao cansaço e ao desalento. Não se pode “baixar a guarda” da nossa resiliência e perseverança física, anímica e emocional, sob pena de irmos perdendo sucessivas e importantes batalhas, neste combate que queremos, definitivamente, vencer.
Há uma premente necessidade e exigência de reaprender a viver. Em cada um de nós está a ínfima, mas nuclear, parcela da capacidade de resistir ao momento, reagindo e acreditando que da conjugação da nossa consciência pessoal com o sentido da responsabilidade coletiva, que todos temos que assumir, surgirão: a vontade e a força necessárias para levar de vencida este enorme desafio, atingindo a fórmula que desejamos alcançar para vencer o “coronavírus”.
O tempo está nas nossas mãos:
“Reagir é viver”…”Resistir é vencer”!
O tempo dirá…
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