Recolhendo 56 pontos em 60, a banda disputou o prémio com orquestras, solistas, bailarinos de mais de 30 países, tendo os resultados sido divulgados no passado dia 31.
Segundo João Raquel, maestro da banda de Óbidos, “no concurso houve participantes de toda a Europa com o objetivo principal de descobrir novos e talentosos artistas, apresentando as suas competências e tradições multiculturais ao público com base no respeito mútuo pelos hábitos culturais de todos os países e nações do mundo, para popularizar o trabalho criativo das crianças e jovens, para melhorar as habilidades profissionais e qualificações de professores e líderes artísticos”.
“Num ano que se adivinha complicado, recuso-me, como sempre, a baixar os braços”, afirma João Raquel, adiantando que “tudo o que conseguir fazer para me motivar e tentar motivar os meus músicos, vou fazer com empenho”.
O maestro também dirige a banda Juvenil da Sociedade Filarmónica de Santo Estevão (Benavente), que conseguiu o 3º lugar na competição.
Os melhores agentes culturais e artísticos alemães foram convidados como membros do júri internacional. A organização foi da Fundação Internacional de Caridade “The Festival of Bridges” com a ajuda do centro de festivais e programas de arte para crianças e jovens Taylis.
“A gravação analisada pelo júri foi do nosso último concerto presencialmente e com público, no dia 8 de março de 2020, na Igreja de Santa Maria, em Óbidos, onde também estreámos um novo fardamento. Por todas estas ligações emocionais este prémio ganha um sabor especial”, manifestou João Raquel.
A Sociedade Musical Recreativa Obidense tem uma escola de música com cerca de 30 alunos e a funcionar ora presencialmente ora online, dependendo do desenvolvimento da pandemia.
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