“Entretanto, da obra do troço Meleças-Torres Vedras nem sinal. E se a pandemia da Covid-19 poderá ter contribuído para o atraso no arranque desta obra, o que é certo é que o confinamento só se verificou a partir de meados de março e até essa altura, nem uma pedra foi movida”, aponta a CPDLO.
Com isto, os prazos de execução das obras de modernização dos dois troços – o de Meleças-Torres Vedras, de 24 meses, para estar concluída no terceiro trimestre de de 2022 e o de Torres Vedras-Caldas da Rainha, de 781 dias, para estar concluída também no terceiro trimestre de 2022 – “estão claramente hipotecados”.
A CPDLO considera todos estes atrasos “da maior gravidade para o futuro da Linha do Oeste”. “Os anos e anos de esquecimento e abandono a que foi votado este eixo ferroviário pelos sucessivos governos, deixaram marcas quase irrecuperáveis no serviço público de transporte ferroviário de passageiros e mercadorias nas regiões servidas pela Linha do Oeste”, lamenta.
“Marcas que impõem uma intervenção urgente no sentido da modernização de toda a Linha do Oeste, nomeadamente da sua electrificação entre Meleças e Louriçal”, defende.
Por outro lado, “passou meio ano e os descontos para 2020 nos passes dos transportes ferroviários, acordados entre a CP, a Comunidade Intermunicipal do Oeste e a Área Metropolitana de Lisboa, continuam por pôr em prática na Linha do Oeste”.
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