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A (falta de) ética na política

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“A política sem risco é uma chatice, mas sem ética é uma vergonha" é a frase mais ouvida de Sá Carneiro. Quando alguém tem ética, é uma pessoa com os mais altos valores morais e estes são importantes na política. Nos dias de hoje, a falta de ética de alguns indivíduos faz com que a política e a classe política em geral se encontrem descredibilizadas e, por exemplo, pertencer a uma juventude partidária seja mais complicado. Embora a grande maioria dos jovens envolvidos nestas andanças sejam pessoas honradas e que procuram servir a sociedade e não servir-se, a pequena minoria que foge à regra, muitas das vezes, estabelece a “imagem” (através dos seus atos e comportamentos) do grupo inteiro.

Se eu entregar uma ficha de militante a um jovem para ele preencher este responde: “só se me arranjares um tacho” ou “ tu queres é Tachos” ou ainda “não quero saber disso, são todos iguais”. Normalmente qualquer uma destas frases é dita com um sorriso sarcástico e irónico, mas só o simples fato da “ideia” estar presente… Incomoda-me. Não sou idealista e inocente ao ponto de achar que toda a gente que se encontra na política tem valores. Entendo, como acontece em todo o lado, que há pessoas propensas à ganancia, corrupção e ambição desmedida. No entanto, não somos todos iguais e tenho que sair em defesa: dos companheiros que tenho na “J” e que sem receber nada em troca se dedicam à causa pública, sempre à procura de novas ideias e propostas para melhorar a nossa sociedade; dos autarcas que conheço por esse país fora, dos quais muitos nos servem há décadas; a todos aqueles que simplesmente se mantém informados politicamente ou que fazem política de maneira diferente, ajudando em associações por exemplo.

O facto da minoria influenciar tanto a “imagem geral” da política, não levanta só o problema de denegrir os honestos… Esta “ imagem” da política possibilita a eleição de pessoas como Donald Trump que, embora as opiniões acerca do mesmo difiram, é uma figura de fora do espetro político e um pouco instável para estar à frente de um dos países mais poderosos do mundo.

Levanta-se também o problema do “ são todos iguais, para quê votar?”, que faz aumentar a abstenção e colocar mais de metade da população sem voz no parlamento, por exemplo. Isto ameaça a democracia e estimula o aparecimento de posições extremistas e autoritárias.

Portanto o problema da falta de ética e valores morais de que Sá Carneiro falava está identificado. Gostaria de propor-lhe o seguinte exercício mental: Provavelmente a mudança passa por uma sociedade mais interessada e participativa na vida política e cívica certo? Agora pense na última vez que foi votar ou esteve numa assembleia autárquica local. Se já foi há muito tempo, a meu ver, algo está errado.

Bruno Martins, vogal da Comissão Politica da JSD das Caldas da Rainha e vice-presidente do Núcleo da JSD de A-dos-Francos

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