Relativamente ao Imposto Municipal sobre Imóveis (IMI), a proposta da Câmara é para aplicar 0,8% a prédios rústicos e 0,5% a prédios urbanos.
Quanto à derrama, a indicação é para o seu lançamento no limite máximo de 1,5% sobre o lucro tributável das empresas; enquanto na percentagem de participação direta e variável do município no IRS, 5% é o valor proposto para 2016.
Apesar do equilíbrio financeiro das contas, “alcançado em menos de dois anos de mandato, com a inversão da tendência de défice de mais de um milhão de euros anuais, a amortização de 8 milhões de dívida e a regularização dos compromissos mais urgentes, a situação está longe de fácil resolução”, refere a gestão da Câmara, sobre a situação financeira da autarquia.
O Programa de Ajustamento Financeiro e as obrigações legais do Município, “impositivos que só poderão ser negociados depois do Município deixar de se encontrar em situação de desequilíbrio estrutural financeiro”, inviabilizam que se atenuem, já no próximo ano, “os esforços dos munícipes”.
Sobre o futuro, a gestão da Câmara aponta a transição da dívida de curto prazo para modalidades de médio e longo prazo, a amortização de dívida programada e o cumprimento de compromissos assumidos são, como condições necessárias para se iniciar o trabalho de “suavização do esforço dos contribuintes”.
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