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Festival da Codorniz no Landal com grande afluência

Francisco Gomes

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Vários milhares de codornizes foram consumidos durante o Festival Nacional de Codorniz, que se realizou entre 10 e 12 de outubro no Landal, nas Caldas da Rainha, onde se concentra 75% da produção nacional. A freguesia tem perto de mil habitantes e “não há quase ninguém que não tenha familiares a trabalhar neste negócio”, importante na economia local, apontou Susana Bento, criadora da marca “Aves Suzana” e gerente da Manuel Louro Miguel, Herdeiros Lda, a principal empresa da freguesia, que possibilita “37 empregos diretos no centro de abate, para além de toda a envolvência dos produtores”.
Foram apresentados diversos pratos

“Estamos a lançar o slogan ‘Landal, capital nacional da codorniz’. O evento vai na quarta edição e estamos a trabalhar com as associações para ter uma grande dimensão”, afirmou o presidente da junta, António Almeida.

Para incentivar o consumo, no festival gastronómico as receitas eram variadas. Chanfana, canja, perninhas panadas, codornizes fritas em azeite ou na brasa, e até hambúrguer de codorniz, faziam parte da ementa.

Os ovos de codorniz eram também uma atração. “Temos verificado uma procura cada vez maior, especialmente pelas camadas mais jovens”, referiu António Batista, diretor comercial da Interaves.

No festival houve tasquinhas do Grupo Desportivo de Santa Susana, da Comissão da Igreja do Landal, do Grupo Desportivo do Landal, da Comissão de Melhoramentos da Capela das Bairradas e da Associação Social e Desenvolvimento dos Casais da Serra.

A Escola de Hotelaria e Turismo do Oeste fez demonstrações com alunos e os chefes Luís Tarenta, Jorge Guilherme, Rui Almeida e Frederico Ferreira, apresentando aperitivos como escabeche de codorniz com frutos vermelhos, codorniz com sabores de outono, codorniz recheada sobre creme de cebola, coxa de codorniz com vinho da região, asinha de codorniz com amêndoas, entre outros.

A satisfação dos visitantes, que acorreram em grande número, foi bem patente. “Acabei de saber que em média um português não come mais do que uma codorniz por ano, mas não sabem as pessoas o que estão a perder, porque é uma maravilha”, disse um dos participantes no evento. “Já tinha comido codorniz mas não sabia que havia tanta diversidade de pratos e estou surpreendido”, relatou outro visitante.

As codornizes começaram a ser exploradas em 1976, no Landal, por iniciativa de Manuel Louro Miguel, regressado das ex-colónias, e que se radicou no lugar de Santa Susana. Começou com a criação e abate de codornizes, tendo lançado bases para esse negócio que viria a crescer de forma substancial.

Rica do ponto de vista nutricional e com pouca gordura – cada 100 gramas desta carne fornecem 106 calorias e apenas 1,6 gramas de gordura – a codorniz é uma das imagens de marca do Landal, a par do seu pão de ló.

Francisco Gomes

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