“Portugal não fechou para balanço, não estamos todos, mortos e é sobretudo na vertente cultural que nós haveremos de despertar”, sublinhou o director da Expoeste, António Marques, visivelmente satisfeito com a quantidade e qualidade das obras expostas.
O publico acorreu em massa para apreciar milhares de obras de arte, expostas na expoeste, o que demonstra a apetência da população pelas manifestações culturais, contrariando a opinião dos que afirmam que os portugueses não se interessam por manifestações dessa indole.
As Caldas da Rainha, cidade que dispõe de vários museus e de um centro cultural de excelência, precisava de um evento desta dimensão (participaram mais de 250 artistas que apresentaram um total de 5000 obras).
Num momento de profunda crise económica / financeira e social iniciativas deste género tornam-se, ainda, mais importantes porque para além de promoverem um forte impulso criativo fazem esquecer, por momentos, a profunda tristeza em que a sociedade portuguesa se encontra e em contraponto alimentam a alma e dão um novo colorido à vida.
A arte constituiu sempre, um forte motor no desenvolvimento de uma sociedade e a sua ausência conduz, ao definhar de um povo.
Sem literatura, música, artes plásticas, cinema e outras manifestações criativas, a sociedade seria, ainda, mais cinzenta.
A iniciativa, batizada de Artshow, contou com o apoio, entre outros, da maior empresa caldense Thomaz dos Santos, sa e atraiu a presença de muitas figuras públicas nacionais.
Pelo excelente trabalho desenvolvido estão de parabens todos quantos contribuiram para esta magnifica partilha do belo.
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