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Na Estremadura, Virada Às ondas do mar imenso Por montes e vales Desenhada Entre várzeas, florestas, jardins, praias e pomares, Vivi em lugar diferente Pleno de vida e bom senso Com bons ventos Com bons ares Cheio de alma e de gente Cheio de encanto e beleza Que hoje sei Tenho a certeza Nunca mais […]
Toada das Caldas

Na Estremadura, Virada Às ondas do mar imenso Por montes e vales Desenhada Entre várzeas, florestas, jardins, praias e pomares, Vivi em lugar diferente Pleno de vida e bom senso Com bons ventos Com bons ares Cheio de alma e de gente Cheio de encanto e beleza Que hoje sei Tenho a certeza Nunca mais esquecerei Pois elegi por guarida E ninho da minha vida Lugar onde uma Senhora, Rainha de Portugal Jurou em bendita hora Que das cálidas águas do fundo Que brotavam das nascentes E banhavam pobres gentes Nasceria um Hospital O mais antigo do Mundo E uma cidade diferente Cheia de Alma e de gente Dos dias da minha vida Foi aqui que eu mais vivi Na Estremadura Virada Às ondas do mar imenso Por montes e vales Desenhada Cheio de encanto e beleza Que hoje sei Tenho a certeza Nunca mais esquecerei Eis a praia de Salir e as dunas alterosas Que abraçam a Baia docemente Arribas e falésias debruando O mar azul até á Serra do Bouro A Praia e a bela da Foz do Arelho Olhando as Berlengas lá na frente Depois a marginal, a Lagoa, e ao seu espelho Espreitando, deslumbrado, o Nadadouro E sempre o Mar Aberto E sempre ali tão perto E sempre a natureza bem presente Na Estremadura Virada Às ondas do mar imenso Entre montes e vales Desenhada Por várzeas, florestas praias e pomares, Vivi em lugar diferente Pleno de vida e bom senso Com bons ventos Com bons ares Cheio de alma e de gente Cheio de encanto e beleza Que hoje sei Tenho a certeza Nunca mais esquecerei Tornada que nos conta a sua idade O Paul e as terras reguengueiras E o Côto Altaneiro a espreitar Envolvem num abraço a cidade Atalaias, sentinelas verdadeiras Orgulhosas, agitadas no seu preito Depois, no grande vale, Salir de Matos E o verde das colinas cintilante Que o sol insiste em querer mostrar No dorso das montanhas, ondulantes Que se agitam além do Carvalhal Benfeito Mimosa, gentil, singela, amiga, Até Santa Catarina, princesa antiga Das cutelarias com história Alvorninha a forte, os mil casais Onde os monges ergueram escola e lança A dois passos das terras de Vidais, Nos seus Crastos, no seu Arco da Memoria O Landal, o Pão de Ló e a magia Da Serra que o concelho inteiro alcança. A-dos -Francos, as granjas senhoriais Lendas que nos falam de Cruzados De mãos dadas com a lira e o Arado. S. Gregório e os Pomares bem trabalhados Fanadia e a cidade ali ao lado Dos dias da minha vida Foi aqui que eu mais vivi Senhora do Pópulo, Santo Onofre, freguesias Que em conjunto desenham a cidade Cavacas, trouxas, beijinhos, doçarias A Praça da República, o seu mercado A mata e o belo Parque de Plátanos seculares Museus de pintores, escultores e ceramistas, Os falos, os sorrisos nos olhares Histórias do presente e do passado O comércio, as Termas, os artistas O lago onde sonhamos à tardinha E tudo recorda a Senhora Que foi nossa fundadora, Dª Leonor a Rainha Na Estremadura Virada Às ondas do mar imenso Por montes e vales Desenhada Entre várzeas, florestas praias e pomares, Vivi em lugar diferente Pleno de vida e bom senso Com bons ventos Com bons ares Cheio de alma e de gente Cheio de encanto e beleza Que hoje sei Tenho a certeza Nunca mais esquecerei Pois elegi por guarida E ninho da minha vida Aos 16 anos, menino e moço, rumei a Espinho para ousar dirigir a palavra a mestre José Régio. Foi um dia que nunca se apagou da minha memória, dado que o autor de “Poemas de Deuses e do Diabo”, na sua humildade aceitou ser incomodado por um garoto. Fiquei-lhe eternamente grato por me ter ensinado que “O poeta é um Universo, onde cabem os pequenos nadas” Hoje, em sua homenagem eis a minha “Toada das Caldas” e mesmo sem o merecer, peço que lá no etéreo Mestre Régio recorde o miúdo que quis saber, se “dos Deuses se dos Homens, de que mundo é um poeta”. A. Marques

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