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Perfumaria assaltada cinco vezes num ano

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No espaço de um ano, Gouveia Moniz viu a sua perfumaria nas Caldas da Rainha ser assaltada cinco vezes, a última das quais na madrugada da passada sexta-feira. Desesperado, contabiliza já mais de cem mil euros em prejuízos. O proprietário mostra-se indignado porque a sua loja situa-se no centro da cidade, em plena zona comercial. […]
Perfumaria assaltada cinco vezes num ano

No espaço de um ano, Gouveia Moniz viu a sua perfumaria nas Caldas da Rainha ser assaltada cinco vezes, a última das quais na madrugada da passada sexta-feira. Desesperado, contabiliza já mais de cem mil euros em prejuízos. O proprietário mostra-se indignado porque a sua loja situa-se no centro da cidade, em plena zona comercial. “Isto vai deixar de ser uma perfumaria, porque vou meter grades de ferro bem fortes nas minhas montras e transformá-la num presídio”, desabafou ao JORNAL DAS CALDAS Gouveia Moniz, que exige “medidas por parte do Governo, da Câmara e das autoridades policiais para travar esta onda de criminalidade”. “É uma vergonha que se tenha chegado a este ponto, em que estamos entregues a nós mesmos. Não temos a protecção de ninguém”, manifestou. “Ficamos com o prejuízo e não temos mercadoria para vender no Natal”, lamentou o comerciante. Gouveia Moniz acredita tratar-se de um gang, que estuda a forma de actuar. “Devem ser quatro ou cinco, que arrombam as portas ou partem os vidros e rapidamente do interior levam tudo o que podem em poucos minutos, para se colocarem em fuga de carro”, indicou. Na madrugada de sexta-feira, cerca das quatro e meia da manhã, foi partido um vidro lateral da Perfumaria Central, provavelmente com uma marreta. O alarme disparou, mas isso não impediu os larápios, que levaram centenas de perfumes e embalagens de produtos de marca que se expostos nas vitrinas, avaliados em 20 mil euros. Uma semana antes, o estabelecimento tinha sido assaltado da mesma forma. Na altura o prejuízo ainda foi maior – cerca de 25 mil euros. As companhias já não se mostram dispostas a aceitar fazer seguros para cobrir os riscos de assaltos e o comerciante admitiu vir a passar a ficar a dormir na loja para fazer a vigilância armado. “Estou pelos cabelos. Vou tornar-me um assassino. A primeira pessoa que me entrar aqui eu mato”, alertou. Vários estabelecimentos comerciais vizinhos também se queixam de assaltos nos últimos meses. Associação comercial quer vídeovigilância Gouveia Moniz quer que a associação comercial tome providências para que não haja mais episódios semelhantes ao que se verificou na última semana. Pretende que a estrutura representativa dos comerciantes reúna com a Câmara e a PSP, para delinar medidas a tomar. Para o proprietário da Perfumaria Central, a situação só se resolve com o reforço policial, entendendo que faltam efectivos que permitam vigiar como deve ser a cidade. João Frade, presidente da associação comercial, revelou que existe um projecto, que aguarda aprovação estatal, para instalação de vídeovigiância em várias ruas da cidade, considerando que a medida poderia ter um efeito dissuasor. Contudo, Gouveia Moniz acha que terá pouca eficácia, uma vez que os ladrões muitas vezes actuam com a cara tapada. Francisco Gomes

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