Em cerimónia realizada no Teatro Cine de Pombal, assumiu o seu lugar no conselho fiscal desta estrutura que reúne os órgãos de comunicação social regionais e que tem como presidente da direção Eduardo Costa.
A ANIR realizou um encontro nacional, onde discutiu a “Revisão dos Incentivos”, o ‘Deserto de Notícias’ que já afeta cerca de metade dos concelhos, a definição da fronteira entre os jornais de proximidade e os boletins municipais, entre outros assuntos.
Pedro Pimpão, presidente da Câmara Municipal de Pombal, manifestou que “é enorme o contributo insubstituível destes meios para a coesão, memória e vida democrática das comunidades. A imprensa local mantém-se essencial para dar visibilidade a coletividades, empresas, iniciativas culturais e dinâmicas sociais que, de outra forma, não teriam expressão pública”.
José Miguel Medeiros, ex-autarca de Ansião e ex-secretário de Estado, alertou para o perigo de captura política e económica dos meios regionais, defendendo que “sem imprensa local não existe democracia local plena”.
O deputado André Rijo, em representação do grupo parlamentar do PS e ex-presidente de câmara municipal, vincou que “a democracia não sobrevive sem imprensa livre e lamentou o silêncio crescente nos jornais regionais”.
Maurício Marques, em representação do grupo parlamentar do PSD e ex-presidente de câmara municipal, defendeu que “o Estado não pode abandonar o setor e tem a obrigação de compensar economicamente a quebra de receitas, garantindo independência e escrutínio”.
Ana Rita Silva, vereadora da Câmara da Batalha, do CDS, afirmou que “no meu concelho o jornal local transformou-se num boletim municipal, publica apenas as deliberações da Câmara e deixou de ter notícia jornalística, por isso os jornalistas que assistem às reuniões são essenciais para garantir escrutínio, porque têm a obrigação de relatar o que se passa com base nos critérios deontológicos da profissão”.










