A linha condutora desta edição é “o amor que transborda, a ternura que se confessa, a entrega que se vive inteira”. Cada poema “mistura desejo e devoção, corpo e sonho, paixão e eternidade”.
“Mais do que versos, estas páginas são confidências: declarações que revelam a força arrebatadora de um amor primeiro e a coragem de o viver sem reservas. Um livro que fala do coração e que pede, ao leitor, que o leia também com o coração aberto”, lê-se na obra de Maria Portugal, pseudónimo literário de uma mulher com formação universitária em Direito, nascida no Funchal, na ilha da Madeira. Advoga há décadas e por motivos profissionais reside há alguns anos nas Caldas da Rainha.
“Depois de ti, fica o vazio que nada preenche/A sombra apagada do que de mim restou/O resto de nada que a ninguém convence/Densa nostalgia que carrego por onde vou”. “Depois de tido, tudo é deserto e inóspito/Tudo me seca a alma, a pele, a boca/Alucinada e presa a um amor meteórico/Provei o fel da vida, chamaram-me louca!”. Excertos de “Depois de ti”, um dos poemas do livro, que é a segunda obra em poesia de Maria Portugal, depois de “Uma Palavra à Solta” em 2018.
“Eu sou tudo o que compreendo, sou o que me dói, o que não entendo, o que silenciosamente clamo. Mas muito francamente, o que sou, é para quem amo!”, lê-se nessa primeira produção, que relata “diversas emoções da vida com a profundidade e intensidade de quem vive uma paixão eterna e se compromete com os sentimentos”.
Em novembro de 2018 também publicou uma fábula num conto infantojuvenil denominado “A Alma dos Bichos”, uma viagem alegórica sobre os sentimentos dos animais e sobre a capacidade para sonhar.
A autora, que está a preparar a publicação em prosa do seu primeiro romance, convidou para a apresentação de “Com o Coração na Boca” o dueto de guitarra Estela Pujadas e Jacques Genet. A sessão foi orientada por Francisco Gomes, chefe de redação do JORNAL DAS CALDAS.








