São estimados prejuizos que podem chegar aos cinco milhões de euros e as cerca de quatro dezenas de colaboradores podem ficar no desemprego.
A depressão Cláudia agravou as condições atmosféricas e para além da chuva contínua houve trovoada intensa. As autoridades estão a investigar a forte possibilidade de poder ter sido um raio a causar as chamas, que foram combatidas pelos bombeiros de Alcobaça, Benedita, São Martinho do Porto, Nazaré e Caldas da Rainha, tendo a GNR cortado o acesso ao trânsito junto à empresa, no total de 45 operacionais e 19 viaturas, após o alerta recebido às 05h51 pelo comando sub-regional do Oeste da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil. O fogo entrou em fase de rescaldo cerca das 09h30, prosseguindo ao longo do dia.
O armazém encontrava-se encerrado quando o incêndio deflagrou, não havendo feridos a registar.
Os meios de socorro impediram a propagação do fogo para o exterior do armazém da empresa, onde nas proximidades existem algumas casas. A frota de camiões escapou às chamas mas os pavilhões com as câmaras frigoríficas de atmosfera controlada, que permitiam prolongar a vida útil dos produtos, foram totalmente consumidos.
Ali encontravam-se 1.500 toneladas de peras e maçãs, para além de dois contentores de fruta preparados para exportação para o Brasil, e toda a aparelhagem e maquinaria da empresa, detida por três irmãos, que estão destroçados com a perda, apesar de ir ser acionado o seguro.










