Novas viagens ao Leste e aos Picos da Europa de motards caldenses

18 de Outubro de 2025

Um ano depois de ter realizado uma viagem de mota até Dublin, que foi notícia no JORNAL DAS CALDAS e gerou a curiosidade de muitos interessados em fazer algo do género, o casal Valter Fialho e Carla Assis, das Caldas da Rainha, convidou alguns amigos e fez um novo percurso, desta vez até à Eslovénia.

A viagem decorreu entre 17 de abril e 5 de maio, numa distância de seis mil quilómetros. Para além de Valter Fialho e Carla Assis (numa BMW K1300S), participaram ainda Carlos Filipe e Eugénia Felix (BMW R1250GS), Fernando Luis (Kawasaki GTR1400) e José Ferreira (Ducati Multistrada 950S).

“A ideia do destino e percurso foi minha, devido à curiosidade em conhecer estes países, que ainda não têm um turismo massificado e têm preços acessíveis”, explicou Valter Fialho, que é gerente e proprietário da empresa de motas Fialho & Miranda, Lda. Saíram das Caldas com destino a Barcelona, onde apanharam o ferry que faz a ligação Barcelona (Espanha) a Civitavecchia (Itália).

Depois de cerca de 25 horas de ferry, atravessaram Itália de mota, para o lado Este, com destino a Bari. “Apanhámos novamente Ferry para Durrês, na Albânia, com duração de 10 horas, atravessando o Mar Adriático. Já estávamos no dia 21 de abril e aí começou a viagem propriamente dita”, contou Valter Fialho.

“Visitámos o Sul da Albânia, chamada a Riviera Albanesa, junto à fronteira com a Grécia, cidade de Saranda e Ksamil. Estivemos em Berat, cidade património da Unesco e na capital Tirana”, referiu.

“O estilo de condução agressivo e o desrespeito pela sinalização foi uma situação que tivemos que nos habituar rapidamente. As estradas sempre secundárias, sem autoestradas, tornaram as deslocações demoradas, com médias de 50km/h”, comentou o motard.

No entanto, “o povo era simpático e acolhedor, nunca nos sentimos inseguros”.

Seguiram para a Macedónia do Norte, com paragem em Struga, junto ao Lago Ohrid, uma zona turística deste país.

Partiram depois para o Kosovo e ficaram na cidade de Prizren, que também é património da Unesco. “Nota-se que o Kosovo está em grande desenvolvimento, já com autoestradas novas e construção em força”, comentou Valter Fialho.

Seguiu-se Montenegro, nomeadamente a cidade de Budva e a Baía de Kotor. “Vimos paisagens incríveis, onde acaba a montanha e começa o mar”, contou.

Daí seguiram para a Bosnia Herzegovina, onde estiveram na cidade de Mostar (património da Unesco), com a sua ponte medieval sobre o rio Neretva. “Ainda se veem alguns edifícios com marcas de balas nas paredes”, referiu o viajante.

A viagem continuou para a Croácia, “onde o turismo já é maior e os preços também”. Estiveram em Trogir e Zadar, cidades na Costa do Mar Adriático, “fortificadas, muito bonitas e com muito para ver”.

Por fim Liubliana, capital da Eslovénia. “Uma cidade atravessada por um rio, com cafés e restaurantes nas margens, pontes lindíssimas, limpa e organizada. Muitos edifícios históricos, bem conservados”, descreveu.

No final de agosto, Valter Fialho cumpriu também uma promessa à sua filha, Matilde, e foram só os dois de mota até aos Picos da Europa. “É um local muito famoso e conhecido pelos motards portugueses. Paisagens sempre bonitas de ver e rever”.

Aproveitaram para conhecer o museu do piloto de fórmula 1, Fernando Alonso, em Oviedo e a Vila Pueblo de Sanabria, considerada umas das mais bonitas de Espanha. Fizeram também um percurso gastronómico em Portugal e em Covadonga, visitaram os Lagos e o Santuário.

Segundo Valter Fialho, a notícia do ano passado no JORNAL DAS CALDAS “ajudou a divulgar esta minha parte de viajante de mota e levou a um aumento do pedido de dicas e conselhos de outros motards que também pretendem fazer o mesmo”.

O seu estabelecimento, no centro das Caldas, acaba por ser um ponto de reunião e conversa sobre viagens de mota. Estão já a preparar as viagens para 2026 e 2027, altura em que querem participar nas comemorações dos 120 anos do evento Ilha De Man TT, no Reino Unido.

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