Distribuíram panfletos e o jornal do Livre pelos vendedores e clientes da Praça da Fruta e tinham disponível uma banca ao pé da sede da União de Freguesias da Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório. Um dos focos desta ação foi ouvir as preocupações dos vendedores e produtores locais.
Com as eleições autárquicas a aproximarem-se, João Arroz, o jovem candidato de 18 anos, diz estar a lidar bem com a pressão que a candidatura acarreta: “Ser jovem nestas eleições é um benefício. Sinto até que é uma pressão contrária, um empurrão das pessoas que falam comigo para fazer mais, para conseguir trazer juventude ao nosso centro de decisão autárquico e para conseguir continuar a renovar a nossa democracia, que é algo muito importante”.
A nível de expetativas para as eleições no âmbito nacional, Isabel Mendes Lopes afirma esperar “muito mais eleitos e eleitas nos vários órgãos autárquicos”. A candidatura do Livre nas Caldas da Rainha é uma muito jovem, mas no país inteiro “o Livre tem candidatos de todas as idades”. “Há uma coisa que é comum a todos, que é a vontade de trabalhar pelas suas terras, a vontade de mostrar que a política se pode fazer de uma maneira muito diferente, muito mais focada na qualidade de vida, no bem-estar das pessoas e que as cidades podem ser promotoras de comunidade e de combate, por exemplo, à solidão”, manifestou.
João Arroz ouviu queixas relativas “à habitação, à falta de mobilidade no concelho e falta de apoio aos nossos agricultores e comerciantes locais”. “Acima de tudo o que eu ouvi não foram preocupações mistificadas sobre segurança, não foram preocupações sobre a taxa de saneamento, mas sim preocupações sobre casos concretos do dia-a-dia dos caldenses e da sua vida. São essas preocupações a que o Livre responde nesta campanha”, relatou o candidato à Câmara.
Para combater alguns dos problemas dos produtores e vendedores locais, o Livre propõe o Selo Caldas, que é uma “garantia de produção local”, e a revitalização, não só do mercado da Praça da Fruta, como também de outros mercados locais do concelho.
Segundo Isabel Mendes Lopes, com estas eleições o Livre quer “voltar a recentrar a discussão naquilo que é a defesa da nossa democracia”, lutando “contra todas as forças antidemocráticas que fazem política para seu próprio proveito”. A deputada nomeia o Chega como exemplo de uma dessas forças antidemocráticas.









