VM apresenta carta de compromisso com destaque para novo Balneário Termal

2 de Outubro de 2025

As medidas prioritárias de Vitor Marques, recandidato pelo movimento Vamos Mudar (VM) à Câmara Municipal das Caldas da Rainha, passam pelo reforço e melhoria dos serviços de saúde, com a reivindicação de mais médicos e a defesa de que o hospital permaneça nas Caldas, e ainda pela afirmação do termalismo, através da construção de um novo Balneário Termal. O projeto, que já conta com um financiamento assegurado de cinco milhões de euros, pretende aumentar a capacidade para cerca de 20 mil aquistas. “O Master Plan do Termalismo é um dos trabalhos mais estruturantes do nosso mandato”, sublinhou o candidato.

No passado dia 24, no Grande Auditório do Centro Cultural e de Congressos das Caldas da Rainha, que esteve cheio, Vitor Marques apresentou a sua carta de compromisso, na qual enumerou as prioridades para o concelho.

Entre os projetos anunciados destacam-se a execução de três empreendimentos de habitação jovem no antigo lar das enfermeiras, a criação da Loja do Cidadão, o lançamento do concurso público para a cobertura da Praça da Fruta, a continuação da requalificação das entradas da cidade, o reforço da segurança, a criação de um modelo de gestão dos refeitórios escolares, a ampliação da rede de saneamento básico e a disponibilização de mais terrenos na Zona Industrial.

Também a reabilitação da Mata do Parque D. Carlos I com a abertura do Centro de Artes, a criação de uma rede de ilhas ecológicas pela cidade e a reabertura da Casa da Juventude, “dignamente equipada”, foram apontados como compromissos para o próximo mandato.

O autarca frisou que este primeiro mandato foi marcado por uma forte escuta da população. “Ouvi com atenção todos aqueles que, pessoalmente ou por outras vias, me fizeram chegar as suas preocupações e aspirações”. Segundo disse, a sua forma de estar na política assenta na “proximidade, transparência e resposta célere”.

 

“Vamos deixar um saldo de nove milhões de euros”

 

Perante as críticas da oposição, que tem acusado a autarquia de estar “falida”, Vitor Marques foi perentório na resposta. “Não estamos falidos”, declarou, revelando que “temos menos dívidas em empréstimos e menos dívidas aos fornecedores do que tiveram nos últimos 25 anos”, afirmou.

“Lamento imenso que se faça política desta forma, com mentira. Nós temos de fazer política apresentando as nossas propostas. Queremos fazer coisas e temos dinheiro para isso”, frisou.

“O nosso orçamento passou de 40 para 50 milhões de euros. E os milhões que o orçamento está a gerar este ano, com negociações em várias áreas do PRR e do Portugal 2030, permitem-me acreditar que ainda vamos chegar ao final do ano com um orçamento superior”, referiu.

O autarca recordou também a evolução dos saldos transitados deixados ao longo dos mandatos. “Há doze anos deixaram cinco milhões de euros nos cofres da Câmara. Há quatro anos, deixaram seis milhões. Nós, nesta altura, vamos deixar nove milhões de euros nos cofres da Câmara, mais do que em mandatos anteriores. É nossa responsabilidade garantir uma gestão adequada”, salientou. “Temos bons técnicos no Município, as contas foram todas certificadas e estão à disposição, porque a transparência é total”, vincou.

O candidato destacou igualmente o reforço do corpo superior técnico da Câmara Municipal, que considera ter sido fundamental para melhorar a capacidade de resposta da autarquia. “Hoje temos outra capacidade de dar resposta. A resposta vê-se no local de atendimento, vê-se na rapidez com que as coisas são feitas. E este é o caminho”, afirmou, garantindo que a aposta em recursos humanos qualificados é uma das bases da estratégia de governação.

Na área da segurança, Vitor Marques garantiu que Caldas continua a ser “um concelho seguro”, mas insistiu na necessidade de reforço de meios. Deixou ainda em aberto a possibilidade de criação de uma Polícia Municipal, embora com cautela: “Podemos ter uma Polícia Municipal, sim, mas temos de criar condições e negociar com o Estado. Estamos disponíveis para isso, nada contra. Mas também temos de ocupar o espaço público e dar vida aos espaços, porque quando a cidade está viva, a sensação de segurança aumenta”.

O candidato criticou a forma como o Governo central tem tratado o concelho. “Eu sou o presidente de todos os caldenses. Tenho muita dificuldade em aceitar que peça uma audiência com o ministro e não tenha essa oportunidade. Só porque não sou do partido? Então eles não são governantes de todos os portugueses?”, questionou, antes de apontar a presença de governantes em ações partidárias. “Quantos ministros e secretários de Estado já vieram às Caldas e a outros territórios para fazer campanha?”, interrogou

 

“Sucessivas promessas em torno do novo hospital”

 

Entre as críticas, destacou ainda as sucessivas promessas em torno da construção do novo hospital. “Há anos que estamos à espera do hospital, sempre com garantias que nunca se concretizam. Quantos deputados da Assembleia da República tivemos na nossa região? O que é que fizeram? Agora, porque são candidatos, trazem de novo a promessa do hospital! Isso é demagogia. Nós não vivemos de demagogia, vivemos de coisas práticas e palpáveis. Não vamos desistir e vamos fazer ouvir a nossa voz, porque é pelos caldenses que nos movemos”, declarou.

Vitor Marques admitiu que a política tem vindo a piorar, mas considera que “só piora se não fizermos nada para a mudar”. “Quero acreditar que dei algum contributo para fazer política diferente”, salientou.

O vice-presidente da Câmara e segundo da lista, Joaquim Beato, destacou as obras que foram feitas para prevenir as inundações. “Foi um ano em que choveu bastante nas Caldas e não houve cheias”, sublinhou.

A terceira candidata da lista, atual vereadora, Conceição Henriques, indicou três objetivos que considera prioritários, como a transformação do sistema de refeitórios escolares, assegurando qualidade e eficácia, a reabilitação de edifícios culturais da cidade, valorizando os equipamentos existentes, e consolidar Caldas como cidade de turismo de qualidade.

O quarto candidato da lista, Pedro Seixas, do PS, destacou o papel do executivo na modernização administrativa e elogiou a proximidade de Vitor Marques com a população. “É um presidente que não se importa de dar o seu número de telemóvel para receber uma reclamação, um aviso ou simplesmente um obrigado. Um presidente que sabe estar de igual para igual, que ama as suas gentes e não vê cores nem lados, apenas pessoas”, referiu.

Pedro Seixas reafirmou ainda o compromisso da candidatura com a construção do novo hospital nas Caldas.

O candidato à presidência da Assembleia Municipal, António Curado, fez um balanço positivo da atividade camarária, destacando a modernização administrativa, a requalificação urbana e projetos estruturantes como o Masterplan do Termalismo. Sublinhou ainda a continuidade da luta pelo Novo Hospital do Oeste.

O mandatário para a juventude, Manuel Bandeira Duarte, destacou o trabalho desenvolvido pelo executivo no apoio às novas gerações, destacando a iminente reabertura da Casa da Juventude, que contará com um novo modelo de programação e serviços devidamente equipados.

 

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