Diz o candidato que a Câmara foi notificada e que a origem do caso remonta à construção do Centro Cultural e de Congressos e dos edifícios ao lado.
“À época, o atual cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal [Fernando Costa] era presidente da Câmara. Apesar do muito trabalho realizado, cometeu erros que, hoje, têm consequências gravíssimas para a imagem e para as finanças das Caldas da Rainha”, sustenta.
“Isto é ridículo e inaceitável. Estamos a falar de 50 milhões de euros, não de 5 euros. Só em advogados e defesa, este processo vai custar quantias nunca antes vistas no concelho. Mesmo que a condenação fosse apenas de um quarto da verba, estamos a falar de 12,5 milhões de euros que deixam de ser investidos nas Caldas”, declarou Carlos Barroso, acrecentando que o valor da indemnização em causa “corresponde, em média, ao orçamento anual da autarquia, havendo anos em que o valor executado é mesmo inferior”.
O candidato afirma que questionou o atual presidente da Câmara, Vitor Marques, e o candidato do PSD à Càmara, Hugo Oliveira, sobre este processo, mas “a resposta foi o silêncio de ambos”.
Em comunicado, Carlos Barroso pede a retirada da candidatura do cabeça de lista do PSD à Assembleia Municipal, “em nome da honra dos caldenses e da imagem do concelho”.
“Enquanto Óbidos investe cerca de 2.000 euros por habitante, as Caldas da Rainha não ultrapassam os 800 euros. Uma condenação milionária significaria menos investimento, menos serviços e menos futuro para o concelho”, manifesta.
Para abordar a ação administrativa, conforme citação do Tribunal Administrativo e Fiscal de Leiria, realiza-se no dia 23 de setembro, pelas 20h30, nos Paços do Concelho, uma sessão extraordinária da Assembleia Municipal, requerida por membros do Vamos Mudar, do PS e do Movimento Independente da Foz do Arelho.










