“São líderes de um grupo de gente boa, de homens e mulheres, que estão aqui disponíveis para darem o seu contributo e acrescentarem mais valor ao trabalho das freguesias”, começou por dizer Vitor Marques, candidato à reeleição de presidente da Câmara das Caldas.
Os candidatos são Micael Bom (Alvorninha), Ana Rita Leal (Carvalhal Benfeito), José Manuel Paz (Landal), Rui Ventura (Nadadouro), Cláudia Baiana (Salir de Matos), Emanuel Marim (Tornada e Salir do Porto), Pedro Brás (Nossa Senhora do Pópulo, Coto e São Gregório), Nuno Santos (Santo Onofre e Serra do Bouro) e Nuno Crespo (Vidais).
Segundo Vitor Marques, para além de terem duas mulheres a concorrerem a presidente de junta, as listas cumprem os requisitos da lei da paridade e 44,4% dos elementos são do sexo feminino.
Sublinhando a importância de todos participarem na política ativa, seja homens ou mulheres, o candidato do VM referiu que todos estão unidos em torno desta candidatura.
“Conseguimos consolidar uma visão para o nosso concelho. Apesar das diferenças das nossas freguesias, tem de haver equidade no seu tratamento”, disse. “Isso está provado de que fizemos e vamos continuar a fazê-lo. Apoiámos todas as juntas de igual, fossem ou não do VM”, garantiu.
Os vários candidatos fizeram breves discursos, onde se apresentaram e referiram a sua ligação às freguesias a que se propõem ser presidentes. Os dois presidentes das Uniões de Freguesia da cidade, Nuno Santos e Pedro Brás, falaram da sua experiência deste mandato e explicaram que sentiram um apelo para se recandidatarem.
Rui Ventura, que volta a candidatar-se depois de ter perdido há quatro anos pelo VM, acredita que desta vez vai conseguir ganhar e será reconhecido o trabalho que tem feito pelo Nadadouro.
Alguns dos candidatos são militantes ou simpatizantes do Partido Socialista, no âmbito do acordo com o VM, embora Vitor Marques tenha comentado aos jornalistas que não foi por isso que foram escolhidos. Entre os socialistas está José Manuel Paz, que já foi candidato pelo PS à Junta do Landal.
O VM não apresenta listas às juntas de freguesia da Foz do Arelho, onde apoia a lista do MIFA-Movimento Independente da Foz do Arelho (encabeçada por Sandra Queiroz), de Santa Catarina (onde o PSD e o CDS concorrem isolados) e de A-dos-Francos.
Vitor Marques também chamou Sandra Queiroz para se juntar aos outros candidatos no palco e salientou o trabalho que conseguiram realizar durante este mandato em conjunto com o MIFA. A atual número dois de Fernando Sousa troca de lugar com o antigo presidente da Junta (impedido de se recandidatar por ter chegado ao limite de três mandatos), que que passa a estar no segundo lugar.
O atual presidente da Câmara não tem poupado elogios a Fernando Sousa e acredita que a equipa continuará a trabalhar com o mesmo empenho.
Questionado pelo JORNAL DAS CALDAS sobre o facto de Fernando Sousa ter sido condenado por peculato nas suas funções à frente da Junta, Vitor Marques salientou que este terá sido vítima da sua falta de experiência e conhecimentos sobre os processos administrativos. “Aquilo que eu sei é que a condenação tem a ver com valores que foram recebidos, aos quais tinha direito, mas não fez os processos legais de aprovação em executivo e em assembleia de freguesia. Por isso terá de os devolver”, comentou.
“Nada se provou de outras coisas que chegou a ser acusado”, disse ainda. Fernando Sousa, que recorreu da decisão do tribunal, sempre garantiu não ter utilizado qualquer verba da junta para fins pessoais.
Para Vitor Marques é muito injusto que alguma candidatura fale deste caso de uma forma injuriosa e a levantar suspeições. “Quem se candidata a um cargo público deve dar o exemplo” e não utilizar a campanha para fazer insinuações sobre os outros candidatos.
Na cerimónia, Vitor Marques também salientou que têm conseguido juntar muitos caldenses nas apresentações que têm realizado e “nas festas e romarias por onde temos andado”. No entanto, lembrou que “nada está ganho” e que é preciso “ter a capacidade de juntar à nossa voz outras vozes”.
O candidato acha essencial “desmistificar algumas mentiras que são ditas”, embora não queira fazer uma campanha de confrontação.
“Há quatro anos, salvo raras exceções, nunca dissemos mal de ninguém para conseguirmos apresentar as nossas ideias e projetos. Agora também não será preciso”, referiu.
Para Vitor Marques, o importante é que o VM apresente o seu projeto para os próximos quatro anos.










